quarta-feira, 20 de junho de 2018
Grupo de torcedores tenta invadir sede do Flu em noite de reunião do Conselho
A inconformidade de parte da torcida do Fluminense com o presidente Pedro Abad teve mais um capítulo. Na noite desta terça-feira, um grupo de aproximadamente 50 pessoas tentou invadir a sede do clube, em Laranjeiras, durante uma reunião do Conselho Deliberativo.
Tricolores se postaram na Rua Álvaro Chaves (Foto: Caio Blois)
Os manifestantes não tiveram sucesso, como ocorrera em janeiro. Além da segurança reforçada por parte do clube, quatro policiais militares estavam presentes. Então, o grupo se posicionou na Rua Álvaro Chaves e passou a gritar palavras de ordem contra o presidente, inclusive pedindo a sua renúncia.
Como forma de enfatizar o protesto, esses torcedores colocaram nas paredes do lado de fora da sede uma carta simbólica da renúncia de Abad. A ideia era entregá-la ao mandatário. Quatro integrantes da manifestação, por serem sócios, conseguiram ir até o Salão Nobre e deixaram o documento na Mesa do Conselho.
A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo foi marcada após um requerimento ser aprovado. Nele, um grupo de conselheiros solicitou a presença de Marcus Vinicius Freite (CEO do clube), Rogério Romano (responsável pela área social), Lawrence Magrath (marketing) e Fernando Simone (assessor especial da presidência) para dar explicações sobre as respectivas áreas - a convocação ocorreu antes da saída de Marcus Vinicius do Flu.
Carta entregue por torcedores pedindo a saída de Abad do Flu (Foto: Caio Blois)
Os convocados não foram à reunião - o tesoureiro Claudio Barçante representou o Conselho Diretor. Explicou que, por serem funcionários do clube, não poderiam ser expostos. Iria ler um texto que explicava a decisão do Conselho Diretor, porém, foi interrompido diversas vezes por questões de ordem.
Muro das Laranjeiras é pichado por manifestantes (Foto: Caio Blois)
Além disso, os grupos políticos Flusócio e Esportes Olímpicos, da situação, recomendaram que seus conselheiros não se fizessem presentes por entender que a sessão tinha o intuito de desestabilizar a gestão.
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