segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Clubes aprovam liberação de grama sintética da Baixada para o Brasileirão
Arena da Baixada tem gramado artificial desde 2016. Veto ocorreu no ano passado (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)
O veto à grama sintética da Arena da Baixada caiu na tarde desta segunda-feira, na reunião da CBF, em que estiveram representantes dos 20 times participantes do Brasileirão. Também foi aprovado o mando de campo itinerante, que libera os times a jogarem fora de seus estados de origem durante o Brasileirão. O terceiro ponto foi a reprovação do uso de árbitro de vídeo.
A derrubada do veto ao gramado sintético foi feito de forma unâmime pelos participantes da reunião na CBF. A proibição aconteceu em uma outra reunião na entidade em setembro de 2017, quando, comandada pelo então presidente do Vasco, Eurico Miranda, os clubes aprovaram em 15 votos a favor e cinco contra. O argumento era de que o Atlético-PR se beneficiava do gramado diferente dos outros estádios.
- Fica caracterizado que não teve um favorecimento técnico em relação a isso. Essa questão foi até considerada, porque o Atlético-PR teve um rendimento bom em 2016, que normalmente já tinha. Por esse fato acabou então interpretando que era uma vantagem técnica. É uma grama aprovada aprovada pela Fifa, todos os testes são feitos, que a deixam muito semelhante ao uso da grama natural. Isso foi um reconhecimento da CBF e de todos clubes que não existiu vantagem, disse o presidente do conselho administrativo do Atlético-PR, Luiz Sallim Emed.
A grama da Arena da Baixada foi instalada pelo Atlético-PR em 2016 como alternativa aos problemas no cuidado com a natural. O formto do estádio, as condições do solo e mesmo o clima mais frio e úmido de Curitiba não propiciavam o crescimento do gramado.
A instalação foi feita GV Group, formada pelas empresas Global Stadium (portuguesa) e Italgreen (italiana) e utilizada durante todo o ano de 2016 e 2017. Jogadores que atuaram na grama artificial, em sua maioria, aprovam o gramado artificial.
Jogos itinerantes aprovados; árbitro de vídeo reprovado
A reunião na CBR também colocou em pauta o mando de campo itinerante, que libera os times a jogarem cinco vezes fora de seus estados de origem durante o Brasileirão. A aprovação define que é obrigatório ter a concordância do visitante e da federação do clube mandante. Nenhum destes mandos pode ser vendido nas cinco últimas rodadas do campeonato, ou seja, da 34 rodada até o fim.
O árbitro de vídeo foi vetado pelos clubes que participaram depois que a CBF informou que os clubes pagariam pela tecnologia. O custo estimado para os 380 jogos da Série A era de R$ 20 milhões. No entanto, haverá árbitro de vídeo a partir das quartas de final da Copa do Brasil.
*com informações de Jorge Luiz Rodrigues
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