segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Clubes vetam árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro de 2018
Por motivo econômico, não haverá árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro de 2018. A decisão foi tomada por representantes dos 20 clubes da Série A em reunião do Conselho Técnico da competição, realizada nesta segunda-feira na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
A CBF queria que os clubes pagassem pela implantação da tecnologia, que corrige marcações e dúvidas da arbitragem em determinados tipos de lances. O custo estimado para os 380 jogos da Série A era de R$ 20 milhões.
– Vetar foi uma decisão da maioria, pelo custo elevados para os clubes. Para cada clube, (o árbitro de vídeo) custaria R$ 500 mil apenas para o segundo turno, ou R$ 1 milhão para o campeonato inteiro. Decidimos esperar a observação na Copa do Mundo e talvez implantar no Brasileiro do ano que vem – explicou Alexandre Campello, presidente do Vasco.
No entanto, haverá árbitro de vídeo a partir das quartas de final da Copa do Brasil.
Duas mudanças
Em outra decisão conjunta, os clubes liberaram a "venda" de mando de campo no Brasileirão deste ano, com algumas restrições:
os times só poderão atuar cinco vezes fora de seu estado de origem em seus 19 jogos de mando.
os times só poderão mandar jogos fora de seus estados se houver a concordância do visitante.
as trocas de local de jogo estão proibidas nas últimas cinco rodadas.
No ano passado, nenhum clube pôde mandar partidas fora de seu estado.
Arena da Baixada, do Atlético-PR é o único estádio da Série A com grama sintética (Foto: Gabriela Ribeiro)
Outra decisão do Conselho Técnico foi liberar o uso de grama sintética em jogos do Brasileirão. A Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, é o único da Série A com esse tipo de piso.
O regulamento de 2017 previa que haveria um veto ao uso de grama sintética em 2018, mas a reunião deste ano reverteu essa decisão.
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