Goleiro de 42 anos está sem clube desde a saída do Colorado, ao final de 2015,
e precisa acompanhar 50 horas de treinos para receber reconhecimento da CBF
Dida faz anotações em prancheta durante treino do Inter (Foto: Eduardo Deconto / GloboEsporte.com)
Após ficar sem clube ao final da temporada, Dida, de 42 anos, segue ligado ao futebol. E ao Inter, seu último clube. O goleiro realiza o curso da CBF para tirar a licença de treinador de futebol e cumpre as 50 horas de observação que o processo exige no dia a dia do Colorado sob o comando de Argel.
A presença do camisa 1 nos trabalhos de seus antigos companheiros teve início na retomada do Inter aos trabalhos, nesta segunda-feira à tarde, no CT do Parque Gigante. Dida permaneceu próximo à linha lateral, com uniforme da comissão técnica, e apenas observou as orientações de Argel. Ainda aproveitou para bater papo com Alisson e com o preparador de goleiros Daniel Pavan.
A presença do camisa 1 nos trabalhos de seus antigos companheiros teve início na retomada do Inter aos trabalhos, nesta segunda-feira à tarde, no CT do Parque Gigante. Dida permaneceu próximo à linha lateral, com uniforme da comissão técnica, e apenas observou as orientações de Argel. Ainda aproveitou para bater papo com Alisson e com o preparador de goleiros Daniel Pavan.
– Eu acho muito legal e muito rico para o futebol, um ser humano simples, profissional hipervitorioso, que traz muita coisa boa para o Inter. Até brinquei que, se fosse o Inter, segurava ele pra preparar para o futuro, junto com o André (Döring). Tomara que permaneça. Só traz coisas boas e positivas – saudou o meia Alex em entrevista coletiva.
Dida foi contratado pelo Inter no final de 2013 para ser titular na temporada seguinte. Mesmo com mais de 40 anos, de fato, foi o dono da posição com Abel ao longo de 2014, mas perdeu espaço diante da ascensão de Alisson, já no final da temporada. Em 2015, ficou como uma das lideranças do elenco. Atuou, porém, em apenas uma partida no ano.
Dida iniciou a carreira pelo Vitória, da Bahia, em 1992. Depois, rodou por Cruzeiro e Corinthians, com passagens marcantes, até chegar ao Milan, da Itália, onde permaneceu por oito anos. No retorno ao Brasil, defendeu a Portuguesa. Depois, se transferiu ao Grêmio, em que atuou por uma temporada, até se transferir ao maior rival, Inter. O camisa 1, apelidado de Homem de Gelo, por sua frieza nas cobranças de pênalti, participou da conquista do Penta, em 2002, e foi titular na Copa de 2006.
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