Aos 45 anos, técnico deixa o Sport para assumir o Flu em situação delicada, tem pensamento parecido com o de Peter sobre jovens e encara prova para entrosar time
Eduardo Baptista no Sport: agora ares novos no Flu (Foto: Aldo Carneiro (Pernambuco/Press))
A torcida falou em Muricy Ramalho, em Diego Aguirre e até em Renato Gaúcho. Mas a diretoria do Fluminense apostou em Eduardo Baptista para o desafio de fazer com que o Tricolor não "perca o ano". A sequência significativa de resultados ruins tornou o sonho de uma vaga na Libertadores de 2016 algo menos palpável, porém não impossível. Além disso, o time ainda está na disputa da Copa do Brasil e enfrentará o Grêmio nas quartas de final.
Nome que já agradava o vice de futebol Mário Bittencourt, Eduardo Baptista deixou o Sport ao ver que tem um pensamento parecido com o do presidente Peter Siemsen: valorização da base. No Fluminense, não só poderá trabalhar com os garotos, como concluirá que a presença dos jovens é necessária para que haja um resgate da campanha feita no primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
Na derrota justamente para o Sport, cinco jovens formados em Xerém formaram o time do Fluminense e, apesar de o grupo não estar em um bom dia, em geral, Eduardo Baptista pôde observar os garotos. Estavam em campo: Marlon, Léo Pelé, Gustavo Scarpa, Gerson e Marcos Junior.
Por outro lado, se no dia que Enderson Moreira foi demitido Peter Siemsen disse que o perfil do novo técnico teria que ser de um "motivador", Eduardo Baptista não está bem nessa linha. Quem trabalhou com ele diz que é um profissional estudioso e "bom de grupo", que gosta de manter um bom relacionamento com atletas e integrantes da comissão.
No currículo como técnico, a trajetória foi a seguinte: foi efetivado como treinador em fevereiro de 2014 e conquistou a Copa do Nordeste e o Campeonato Pernambucano do ano. Disputou o Brasileirão ficando no meio da tabela. Em 2015, não teve a mesma sorte. Balançou no cargo recentemente, após o Sport ter ficado 10 rodadas sem vencer, terminando o jejum contra o Fluminense, no último fim de semana.
O estilo de jogo pende para o 4-5-1, com dois pontas abertos e um centroavante. Um dos volantes fica com a função de se aproximar da zaga e dar força ao sistema defensivo. Não é muito diferente do que o Fluminense vinha experimentando. Fred é a referência na grande área, e há opções para os jogadores que caem pelo lado.
Nome que já agradava o vice de futebol Mário Bittencourt, Eduardo Baptista deixou o Sport ao ver que tem um pensamento parecido com o do presidente Peter Siemsen: valorização da base. No Fluminense, não só poderá trabalhar com os garotos, como concluirá que a presença dos jovens é necessária para que haja um resgate da campanha feita no primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
Na derrota justamente para o Sport, cinco jovens formados em Xerém formaram o time do Fluminense e, apesar de o grupo não estar em um bom dia, em geral, Eduardo Baptista pôde observar os garotos. Estavam em campo: Marlon, Léo Pelé, Gustavo Scarpa, Gerson e Marcos Junior.
Por outro lado, se no dia que Enderson Moreira foi demitido Peter Siemsen disse que o perfil do novo técnico teria que ser de um "motivador", Eduardo Baptista não está bem nessa linha. Quem trabalhou com ele diz que é um profissional estudioso e "bom de grupo", que gosta de manter um bom relacionamento com atletas e integrantes da comissão.
No currículo como técnico, a trajetória foi a seguinte: foi efetivado como treinador em fevereiro de 2014 e conquistou a Copa do Nordeste e o Campeonato Pernambucano do ano. Disputou o Brasileirão ficando no meio da tabela. Em 2015, não teve a mesma sorte. Balançou no cargo recentemente, após o Sport ter ficado 10 rodadas sem vencer, terminando o jejum contra o Fluminense, no último fim de semana.
O estilo de jogo pende para o 4-5-1, com dois pontas abertos e um centroavante. Um dos volantes fica com a função de se aproximar da zaga e dar força ao sistema defensivo. Não é muito diferente do que o Fluminense vinha experimentando. Fred é a referência na grande área, e há opções para os jogadores que caem pelo lado.
Eduardo Baptista terá que saber como lidar com um elenco com R10 e Fred (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
No Fluminense, Eduardo Baptista encontrará Marcão, com quem trabalhou no Sport em 2012. O ídolo tricolor foi auxiliar de Waldemar Lemos na época. Baptista era o preparador físico. Auxiliar permanente do time das Laranjeiras, Marcão terá o papel de apresentá-lo ao grupo.
O desafio de Baptista, aos 45 anos, não é simples. Terá que saber lidar com um grupo que tem um líder absoluto - Fred -, além da estrela Ronaldinho Gaúcho, que vem ficando em segundo plano no futebol desde que foi contratado, e os garotos formados no Fluminense.
Neste sábado, o primeiro compromisso é onde nasceu, em Campinas. O Fluminense viaja na tarde desta sexta-feira para enfrentar a Ponte Preta, sábado, no Moisés Lucarelli, às 21h (de Brasília), pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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