terça-feira, 25 de julho de 2017

Além de pancadaria e veto a crianças, jogo do Mogi tem "calote" na arbitragem

Súmula do jogo contra o Botafogo-SP falta de pagamento da taxa de arbitragem. Medida judicial barrou entrada de torcedores mirins do Bota; em campo, empate por 2 a 2 e confusão

O empate por 2 a 2 entre Mogi Mirim e Botafogo-SP, no último sábado, pela Série C do Campeonato Brasileiro, ficou marcado por uma série de fatos inusitados. A começar do veto da entrada de torcedores mirins do Botafogo-SP no Vail Chaves devido a uma decisão judicial. Com a bola rolando, uma confusão generalizada entre os jogadores a partir da discussão entre Gladstone, zagueiro do Panterna, e Nunes, do Sapo, roubou a cena (veja no vídeo abaixo).

Após desentendimento entre Nunes e Gladstone, confusão toma conta de Mogi Mirim x Botafogo
Por fim, a súmula do árbitro Felipe Duarte Varejão relatou que a taxa de arbitragem não foi paga, e que apenas o delegado da partida e o assessor receberam. Em contato com a reportagem, a assessoria de imprensa do Mogi não se manifestou sobre o assunto.
Em relação à proibição de crianças assistirem ao jogo, o clube informou que apenas cumpre uma ordem da Vara da Infância e Juventude da cidade, que proíbe a entrada de menores de 18 anos no local por entender que o estádio não atende a todas as exigências de segurança. Tal medida, segundo a assessoria do Mogi, é vigente deste a Série A2 do Paulista deste ano.
Torcedores mirins do Botafogo não puderam acompanhar a partida no Vail Chaves (Foto: Reprodução EPTV)

Torcedores mirins do Botafogo não puderam acompanhar a partida no Vail Chaves (Foto: Reprodução EPTV)
Todo esse cenário é reflexo da delicada situação do Sapo, dentro e fora de campo. Com o empate em casa, o time perdeu a chance de sair da zona de rebaixamento e segue na lanterna do Grupo B, com nove pontos. Para piorar, o Mogi chegou a abrir 2 a 0, mas não segurou o resultado positivo (assista aos gols no vídeo abaixo).

Botafogo-SP empata com o Mogi Mirim em 2 a 2 pela Série C do Campeonato Brasileiro
Fora das quatro linhas, a crise finanecira atrapalha o trabalho. Vale lembrar que, há duas semanas, alguns jogadores se reuniram com o presidente Luiz Oliveira para cobrar salários atrasados. Houve até ameaça de não entrar em campo, mas uma reunião entre as partes acalmou os ânimos.

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