quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Conmebol analisa perdoar clubes que tenham pendências disciplinares

Caso mais grave é do Boca, punido com oito jogos sem torcida por causa do episódio do gás pimenta contra o River Plate

drone, Boca Juniors x River Plate (Foto: Reuters)
Confusão com gás de pimenta contra o River Plate rendeu punição de oito jogos sem torcida ao Boca (Foto: Reuters)
A Conmebol vai deixar para sua comissão de assuntos legais a análise de um pedido de anistia aos clubes que estão com penas disciplinares pendentes. Entre outros clubes, é o caso do Boca Juniors, que foi condenado a oito jogos sem torcida (quatro como mandante e quatro como visitante) por causa do episódio do gás de pimenta no jogo contra o River Plate durante a Libertadores do ano passado.

Na véspera do congresso da Conmebol, cartolas de federações nacionais e clubes davam como certo que haveria uma anistia total. Mas não foi o que aconteceu. De última hora, o Uruguai propôs a criação de uma comissão para analisar cada caso - e a tendência agora é que as penas sejam reduzidas, mas não totalmente perdoadas.

De acordo com dirigentes ouvidos em Assunção, a nova direção da Conmebol ficou com medo da repercussão de um perdão total. 

- Acabamos de eleger um novo presidente, no ano do centenário da Conmebol, e estamos pregando transparência, uma nova era. Aí o primeiro ato da nova diretoria é perdoar todo mundo que fez alguma coisa errada no ano passado.

A anistia interessa especialmente aos clubes argentinos. Além do Boca, têm pendências o Rosário Central (dois jogos), o Racing e o San Lorenzo (jogadores suspensos). Os representantes dos clubes ficaram extremamente irritados com o fato de a Conmebol não ter dado o perdão aos clubes.

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