100% nos amistosos
O Brasil iniciou muito bem a corrida pelo sonho de disputar as Olimpíadas de 2020, em Tóquio. A seleção brasileira sub-23 venceu bem o Chile por 3 a 1, na noite desta segunda-feira, no Pacaembu, e encerrou com 100% de aproveitamento a série de amistosos sob comando de André Jardine – já havia vencido a Colômbia por 2 a 0, na quinta-feira passada. Matheus Cunha, jogador do RB Leipzig, comandou a noite: fez dois gols e deu assistência para o terceiro, um golaço de Antony. Dávila, de pênalti, descontou para o Chile, num jogo aberto, agradável de se ver e que teve até alguma confusão no fim. Lyanco e Ibacache foram expulsos,
Próximos passos
A Seleção voltará a se reunir em outubro (para dois amistosos no Brasil) e novembro (em um torneio em Tenerife, na Espanha, com Argentina, Estados Unidos e Chile). O Pré-Olímpico acontece em janeiro, na Colômbia, onde as vagas olímpicas serão decididas.
Cena fofa da noite
No alambrado do Pacaembu, o menino Felipe ganhou uma recordação especial: o par de chuteiras de Guilherme Arana. Substituído no segundo tempo, o lateral-esquerdo da Atalanta presenteou o garoto assim que deixou o campo. "Agora ele é meu ídolo principal", derreteu-se Felipe; "Espero que ele faça muitos gols com essa chuteira", brincou Arana.
Primeiro tempo
O Brasil teve um bom início de primeiro tempo no Pacaembu. Artilheiro do time, Matheus Cunha perdeu chance clara aos 11 minutos após boa jogada de Guilherme Arana. Dois minutos depois, porém, redimiu-se ao aproveitar jogada construída por Pedrinho, antecipar-se ao zagueiro e bater na saída do goleiro. Aos poucos, porém, a equipe chilena foi crescendo no jogo, com destaque especial para o seu camisa 10, Dávila. Foi dele, aliás, o chute que bateu no braço de Lyanco e ocasionou o pênalti para a equipe do Chile. Ele mesmo bateu e empatou a partida. Nos minutos finais, o goleiro Cleiton, do Atlético-MG, fez duas defesas e levou a igualdade ao vestiário.
Segundo tempo
Jogando melhor, o Brasil deslanchou, viu o Chile se retrair e construiu a vitória com tranquilidade. Sempre atento à saída de bola rival, Matheus Cunha aproveitou erro de Suazo e completou para o gol aos seis minutos. Pouco depois, aos 17, o mesmo Matheus encontrou Antony, e o atacante do São Paulo fez lindo gol por cobertura. Depois, Jardine fez experiências no ataque, lançando nomes como Artur e Arthur Cabral – bastou administrar o resultado. O jogo só ficou quente com a confusão no fim e uma matada no peito do goleiro Cleiton, que tirou onda após uma bola lançada do Chile.
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