Há, no entanto, o consenso de que Maurício Barbieri dificilmente encontrará forças para comandar o time até dezembro. A falta de opções no mercado é o que, no momento, mantém o treinador. Há uma corrente que defende a manutenção até que seja contrato um outro nome. Porém, há quem seja a favor da troca imediata, com o auxiliar Maurício Souza à frente do time no sábado, contra o Bahia.
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Situação de Barbieri é cada vez mais delicada, e auxiliar Maurício Souza pode comandar o time contra o Bahia — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Abel é o sonho; Levir e Dorival em pauta
As próximas horas serão de trabalho entre os dirigentes, mas é senso comum que dificilmente Barbieri seguirá no comando. Levir Culpi e Dorival Junior são nomes em pauta, mas nenhum deles é unanimidade. Outra opção, Vanderlei Luxemburgo não parece ter força no momento. Sua última passagem, entre 2014 e 2015, deixou sequelas na Gávea.
A solução dos sonhos é Abel Braga. O ex-treinador do Fluminense é consenso entre situação e oposição, mas resiste a possibilidade de assumir o cargo de imediato. Ele não nega para pessoas próximas o carinho pelo Flamengo, onde teve passagem em 2004, e se sente honrado por ser um nome que une rivais políticos. No entanto, é nula a chance dele aceitar o desafio antes de janeiro. Ele vai viajar de férias com a esposa e está decidido a não trabalhar mais em 2018.
Barbieri isolado
Enquanto isso, Barbieri segue isolado no comando. Ele treinou a equipe em São Paulo, nesta quinta, e não foi procurado por nenhum dirigente. Ele está ciente que seu futuro no Flamengo não está mais em suas mãos.
O vice de futebol Ricardo Lomba e o diretor Carlos Noval estão em São Paulo, mas não foram ao treino e ficaram no hotel discutindo os rumos do futebol. Nem a dupla nem o presidente responderam, novamente, aos contatos da reportagem.
Fato é que a quinta-feira está longe de terminar na Gávea. As próximas horas tendem a ser decisivas.
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