quinta-feira, 14 de junho de 2018
Suíço-brasileiro, Léo Lacroix crê que Suíça pode surpreender Brasil e repetir 2010
Nascido na Suíça, mas de mãe brasileira, Léo Lacroix esteve perto de realizar o sonho de disputar uma Copa do Mundo. O zagueiro, que atualmente está no Basel, ficou na lista dos 35 pré-convocados por Vladimir Petkovic, mas acabou cortado no final. De férias no Brasil, o defensor analisou o confronto da sua seleção contra o Brasil, na estreia do Mundial, no próximo domingo. O atleta não deixou de relembrar a Copa de 2010, na África do Sul, quando os suíços surpreenderam o mundo e derrotaram a favorita e futura campeã, Espanha, na estreia.
- Vimos em 2010, quando ganhamos da Espanha. Mas agora a seleção cresceu, evoluiu, tem com mais experiência junto de uma molecada boa. Acho que a Suíça vai tentar (ganhar do Brasil). É Copa do Mundo. Jogar contra o Brasil é coisa boa, uma das favoritas. A Suíça vai dar o máximo para tentar fazer o resultado. Estamos um grupo difícil. Vimos a Costa Rica, há quatro anos, chegando nas quartas de final. A Sérvia é muito boa, conta com jogadores que atuam em grandes clubes. Vai ser um grupo dificil. O Brasil é o favorito, mas no futebol tudo pode acontecer - disse.
Zagueiro do Basel, Léo Lacroix está de férias no Brasil (Foto: Carlos Antunes)
Conhecida por um esquema defensivo sólido, a Suíça tem se destacado por não sofrer gols e um trabalho de equipe forte. Léo Lacroix salientou que, por o país não possuir tantos talentos individuais, valorizou a ideia de uma união maior de todos os atletas: todos juntos pela vitória.
- A seleção gosta de ter a posse de bola, construir jogadas. Mas o time não tem jogadores como Brasil, França, Espanha, que fazem diferença sozinhos. Entretanto, tem uma equipe que trabalha em grupo e é isso que a gente treina. É o que sempre falamos: trabalhar juntos para conseguir algo juntos - afirmou.
Lacroix revelou que mantém contato com Gelson Fernandes e Djourou, seus amigos pessoais e que estão na Rússia, mas não escondeu a frustração por não ter ido para o Mundial.
- Estava na lista e fiquei muito ansioso para saber se ia para a Rússia, mas foi assim e Deus sabe porquê. Agora é trabalhar na próxima temporada e focar na Euro de 2020. Fiquei triste, porque era oportunidade de jogar contra o Brasil, país da minha mãe - lamentou.
Léo Lacroix em ação contra o Manchester City (Foto: REUTERS)
Com Neymar, Philippe Coutinho e Gabriel Jesus, o ataque brasileiro está em grande fase e é a grande esperança do país em busca do hexa. Ciente desse perigo, o defensor analisou este poder ofensivo, considerado por ele um dos melhores do mundo. Caso estivesse em campo, no dia 17 de junho, Léo afirmou que seria bem complicado parar os atacantes brasileiros, apesar de já ter jogado contra a maioria deles.
- Eu já joguei contra todos. Na Europa League encarei o (Philippe) Coutinho, Firmino. Agora no Basel estive contra o Gabriel Jesus e o Fernandinho. São jogadortes com qualidade, eles pensam antes de todos e fazem algo que ninguém espera. Seria muito complicado - analisou.
Flamenguista, Lacroix sonha em defender o rubro-negro
Profissional desde 2008, quando deu seus primeiros chutes no São Cristovão, Léo Lacroix nunca deixou de sonhar em atuar pelo clube do coração: Flamengo. Apesar da distância, o zagueiro garantiu que tem acompanhado e gostado dos jogos da equipe que lidera o Brasileirão. O zagueiro ratificou o desejo de um dia poder defender as cores do time.
- Desde que comecei, em 2008, meu sonho era sempre jogar no Brasil. Mas é muito difícil, porque tem que conhecer empresário, essas coisas, e não tinha muito contato. Mas se o Flamengo precisar de mim, por que não?! Seria um sonho - completou o atleta de 26 anos.
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