segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Assessor do Flu e líder de organizada do Fla são presos em nova fase de operação


O assessor de imprensa da presidência do Fluminense, Artur Mahmoud Machado, e Alesson Galbão de Souza, presidente da Torcida Organizada Raça Fla, do Flamengo, foram presos, nesta segunda-feira, no Rio, na segunda fase da Operação Limpidus, que investiga repasses de ingressos por clubes de futebol a torcidas organizadas.
Além deles, Leandro Schilling, chefe da Imply (empresa responsável pela confecção de bilhetes) foi alvo da ação da Polícia Civil e do Ministério Público. Tudo autorizado pelo juiz Guilherme Schilling, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio.
Diretor de marketing do Fluminense é preso em operação da Polícia e Ministério Público
As infomações são do G1. Até o momento, o Fluminense e tampouco a defesa dos outros presos se manifestaram No total, são 14 mandados de prisão preventiva. Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) estão na rua à procura de mais suspeitos.
Um deles é o chefe de segurança do Vasco, Edmilson José da Silva, o Tubarão. Policiais foram até a residência dele, porém, não o encontraram.
Funcionário do Fluminense é preso (Foto: Reprodução)
Funcionário do Fluminense é preso (Foto: Reprodução)
Segunda fase de operação
É a segunda fase da operação, deflagrada no começo do mês. Na ocaisão, cinco pessoas haviam sido presas de forma temporária. Agora, a Justiça decretou a prisão preventiva e esses suspeitos continuarão detidos. Na ação desta segunda, outros nove mandados foram decretados.
São nove meses de investigação. Os alvos são dirigentes, funcionários, líderes de torcidas organizadas e funcionários da empresa responsável pelos ingressos das partidas. No começo do mês, Pedro Abad, presidente do Fluminense, Anderson Simões, então vice presidente de estádios do Botafogo, e Eurico Brandão, o Euriquinho, vice de futebol do Vasco, prestaram depoimento.
- Os dirigentes (dos clubes) forneciam ingressos para dirigentes de torcidas organizadas, sejam elas afastadas ou não, que caíam muitas vezes nas mãos de cambistas - resumiu a delegada Daniela Terra, da DRCI, à TV Globo.
O Tricolor, aliás, após a ação da polícia, revelou ter feito acordo com algumas organizadas. A partir de outubro, no Brasileirão, cedeu 200 ingressos por partida para ajudar o time a se recuperar na competição.

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