Com apenas cinco pontos conquistados em 15 disputados como mandante, a campanha do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro deixa bastante a desejar. Atual 16º colocado, o time alvinegro está à beira da zona de rebaixamento e, sem conseguir emplacar uma boa sequência de resultados, vê a pressão da torcida por mudanças crescer a cada novo tropeço. A diretoria busca uma solução para o mau momento do time e tenta encontrar uma saída para o desempenho atleticano voltar a crescer justamente no momento mais importante da temporada até aqui.
Normalmente um dos primeiros a deixar o vestiário do Independência após as partidas é o presidente do Atlético-MG. Após o empate com o Sport, Daniel Nepomuceno foi o último a sair: já passava de 1h20 da manhã. E não falou com ninguém. Junto dele estava grande parte da cúpula atleticana, todos reunidos no vestiário, buscando explicações para a queda de rendimento do time.
Pouco antes de Daniel Nepomuceno, Roger Machado passou rapidamente pela área destinada à zona mista acompanhando de um segurança do clube. Deu apenas boa noite aos presentes e seguiu para o carro. Bastante pressionado e questionado, o treinador deixou o Horto ainda como técnico do Atlético-MG, mas ciente de que precisa fazer o time voltar a jogar bem rapidamente.
Depois de ter o mês de junho completamente dedicado ao Brasileiro e não ter conseguido êxito nos objetivos, após o jogo de domingo, contra a Chapecoense, o Atlético-MG voltará a dividir as atenções com outros torneios. No dia 29 tem o primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Botafogo, no Horto. Três dias depois, faz o clássico contra o Cruzeiro, novamente no Independência. Na quarta-feira, dia 05, encara o Jorge Wilstermann, na Bolívia, pelas oitavas da Libertadores.
Os próximos quatro compromissos serão cruciais para selar um destino na temporada atleticana. Um bom desempenho nos dois mata-matas - Copa do Brasil e Libertadores - darão sobrevida a Roger Machado no cargo de técnico do Atlético-MG. Um resultado ruim nos jogos de ida pode dar um fim precoce à passagem do treinador pelo Galo.
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