Apos praticamente sete anos, a Seleção está de volta ao topo do ranking da Fifa, posto no qual
reinou entre os anos 90 e a década passada. Na lista divulgada nesta quinta-feira, o Brasil de
Tite aparece à frente da Argentina pela primeira vez desde a Copa de 2014, colocando Messi e companhia na segunda colocação. A Alemanha, terceira, é a única equipe fora da América do
Sul no top-5, com Chile e Colômbia logo atrás.
Muitas vezes contestada, a lista da Fifa reflete bem o grande momento vivido pela equipe de
Tite, que venceu seus oito jogos pelas eliminatórias (mais um amistoso com a Colômbia em
janeiro). A última vez que esteve no topo foi em maio de 2010, antes da Copa do Mundo da
África do Sul.
Com a eliminação nas quartas de final para a Holanda, o Brasil caiu para a terceira colocação,
iniciando uma queda que a levou à 22 colocação em junho de 2013, pior posição da Seleção
desde a criação do ranking, em 1993 (muito em razão da ausência nas eliminatórias para
a Copa de 2014). O título da Copa das Confederações deu um levante na equipe então
comandada por Felipão, a levando ao nono lugar (confira acima a evolução da Seleção
no ranking ano a ano).
O Brasil é o país que mais ocupou a liderança do ranking da Fifa e, entre 1994 e 2006,
só não fechou o
ano na primeira colocação uma única vez, em 2001
De ordem prática, a posição pode valer uma vantagem no sorteio dos grupos para o Mundial
da Rússia. Afinal, o ranking foi o critério utilizado para definir os cabeças de chave na Copa do
Brasil. Se não mudar nada, os favorecidos hoje seriam Brasil, Argentina, Alemanha, Chile,
Colômbia, França, Bélgica, além da anfitriã Rússia.
O top-10 poderia ter ainda mais uma seleção sul-americana, mas o Uruguai caiu da nona para a
15ª colocação após as derrotas nas eliminatórias para Brasil e Peru (que alcançou sua melhor
posição na história neste mês: 17ª). Quem ganhou o posto da Celeste entre as 10 melhores
do mundo foi a Suíça, nona, à frente da Espanha.
Veja os 10 primeiros do ranking
- Brasil (1.661 pontos)
- Argentina (1.603)
- Alemanha (1.464)
- Chile (1.403)
- Colômbia (1.348)
- França (1.294)
- Bélgica (1.281)
- Portugal (1.259)
- Suíça (1.212)
- Espanha (1.204)
Se forem todos à Copa e a Fifa seguir com os critérios de 2014, Brasil, Argentina, Alemanha, Chile,
Colômbia, França e Bélgica seriam hoje cabeças de chave no Mundial ao lado da anfritriã Rússia.
A fórmula para chegar à pontuação é complicada e leva em consideração os jogos das seleções
nos últimos quatro anos. Os últimos 12 meses valem 100%, enquanto a cada ano o peso cai
para 50%, 30% e 20%, respectivamente. É a soma das médias de pontos de cada 12 meses
que resulta nos pontos atuais de cada país no ranking. Daí a confusão: o Brasil não receberá
mais 582 pontos agora.
Para cada jogo, a Fifa usa a seguinte fórmula para definir quantos pontos o time ganhou:
P= R x I x S x C
As letras significam:
P = pontuação no ranking
R = pontos pelo resultado do jogo
I = importância da partida (eliminatórias, amistoso...)
S = força da seleção adversária
C = força da confederação continental;
P = pontuação no ranking
R = pontos pelo resultado do jogo
I = importância da partida (eliminatórias, amistoso...)
S = força da seleção adversária
C = força da confederação continental;
Os critérios da Fifa são:
R = vitórias (3 pontos); empate (1 ponto) e derrota (zero)
I = Copa do Mundo (4 pontos); Copa das Confederações ou principal torneio de cada
I = Copa do Mundo (4 pontos); Copa das Confederações ou principal torneio de cada
confederação (3 pontos); eliminatórias para Copa do Mundo ou para principal torneio
de cada confederação (2,5 pontos); e amistosos (1 ponto);
S = o valor 200 é atribuído a todas as seleções. O líder do ranking vale 200. Para achar o
S = o valor 200 é atribuído a todas as seleções. O líder do ranking vale 200. Para achar o
coeficiente (S) de outras equipes, o valor é subtraído da colocação do time naquele momento.
Equipes abaixo da 150ª posição valem sempre 50 pontos;
C = cada confederação tem um coeficiente: Conmebol (1); Uefa (0,99), Concacaf, AFC,
C = cada confederação tem um coeficiente: Conmebol (1); Uefa (0,99), Concacaf, AFC,
CAF e OFC (0,85);
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