sexta-feira, 7 de abril de 2017

Copa América de 2019 usará arenas do Mundial e será concentrada no Sudeste

pa América de 2019, a ser organizada pelo Brasil, começa a tomar forma. A organização do
 torneio já decidiu que as partidas serão realizadas nos estádios que abrigaram a Copa do 
Mundo de 2014. E que as sedes serão concentradas na região Sudeste, para limitar o tempo de deslocamento entre as cidades. O plano da CBF é que nenhuma viagem dure mais de 
uma hora e meia de voo.
Maracanã, na final da Copa de 2014 entre Alemanha e Argentina: Copa América de 2019 deve ficar concentrada no Sudeste (Foto: AFP)Maracanã, na final da Copa de 2014 entre Alemanha e Argentina: Copa América de 2019 deve ficar concentrada no Sudeste (Foto: AFP)
Maracanã, na final da Copa de 2014 entre Alemanha e Argentina: Copa América de 2019 deve ficar concentrada no Sudeste (Foto: AFP)
O número de cidades-sede vai depender da quantidade de participantes. Essa decisão será 
tomada no fim de abril, em reunião do Conselho Conmebol em Santiago, no Chile. Existem
 três propostas sobre a mesa:
  • 10 participantes, os dez países que formam a Conmebol;
  • 12 participantes, com dois convidados da Concacaf (provavelmente México e EUA);
  • 16 participantes, com seis convidados de outras confederações.
O mais provável é que a segunda opção prevaleça. Caso seja aprovado o formato com 16 participantes, a Conmebol planeja convidar para seleções europeias e asiáticas. Como o GloboEsporte.com revelou, esta será a última edição da Copa América disputada 
em anos ímpares. A partir de 2020, o torneio será organizado sempre paralelamente à 
Eurocopa.
Ao escolher os estádios usados no Mundial de 2014, a organização da Copa América de
 2019 rasga promessas feitas pelo ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira (1989-2012), 
de levar a competição para cidades que ficaram sem Copa do Mundo.
Em 2011, Teixeira prometeu a cidades como Belém e Goiânia que elas receberiam partidas
 da Copa América seguinte, que estava prevista para ser realizada no Brasil em 2015. Em 
março de 2012, o Brasil acertou uma inversão com o Chile, que seria sede do torneio em 2019. 
O acordo foi selado entre os então presidentes das confederações de Brasil e Chile, José
 Maria Marin e Sergio Jadue. Hoje os dois estão presos nos EUA.
Este é mais um revés sofrido pelos locais que ficaram fora da Copa do Mundo. Os 17 Estados 
que não abrigaram partidas do Mundial deveriam receber um Centro de Treinamento, a ser 
construído com o dinheiro do "Fundo de Legado da Copa". Como o GloboEsporte.com 
revelou em janeiro, o dinheiro (cerca de US$ 100 milhões) está bloqueado e a Fifa 
não pretende repassá-lo à CBF.

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