confusão entre torcedores da Universidad de Chile e a Polícia Militar nesta quarta-feira,
na vitória do Corinthians por 2 a 0sobre o time chileno, pela Copa Sul-Americana, terminou
com 26 presos em Itaquera. Outros quatro integrantes da torcida foram levados a um hospital
da região para cuidados médicos. Dois policiais e uma funcionária do Timão também ficaram machucados.
Ainda no estádio, o primeiro-tenente Depieri explicou como a confusão foi iniciada:
– Um grupo de torcedores iniciou depredação do estádio e queima de fogos. Iniciada essa
conduta, eles foram individualizados por imagem. Só que por uma questão de segurança,
não era oportuno que fosse realizada uma detenção na arquibancada. Justamente para evitar
um episódio de violência. No intervalo, quando foram no banheiro, um efetivo policial realizou
a detenção desses torcedores. Eles eram parte da liderança da torcida que estava no estádio.
Segundo Depieri, a situação ficou complicada quando alguns dos torcedores chilenos tentaram
evitar que outros fossem presos. Houve confronto.
– No momento da detenção, na parte de trás da arquibancada, vários se organizaram e tentaram arrebatar esses torcedores do policiamento. Partiram para cima para tentar tirar os torcedores
da prisão. Neste momento, iniciou-se um novo confronto. Deste novo confronto, tivemos 21
presos. Dois policiais saíram machucados, uma funcionária do Corinthians foi agredida, teve
um grande dano patrimonial, inclusive de bilheteria destruída.
Ainda na arquibancada da Arena Corinthians, a Polícia Militar fez uma triagem para separar
os torcedores que não estavam envolvidos na confusão.
– O restante dos membros identificados, foram retirados do estádio com base no estatuto do
torcedor, por promover tumulto. Os que identificamos com comportamento pacífico, que não
se envolveram na confusão, a gente triou e eles permaneceram na arquibancada. É
relativamente fácil ver quem está no confronto e quem não está.
De acordo com o primeiro-tenente, aqueles que foram detidos devem assinar um termo
circunstanciado que será encaminhado ao Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos
de Intolerância) e à Conmebol.
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