Meia do Atlético-PR acusa de ser coagido durante reunião para definir seu futuro. Ele foi à delegacia e registrou ocorrência. Jogador está treinando em separado
Vinicius tem contrato até 2018 com o Atlético-PR(Foto: Giuliano Gomes/Agência PR Press)
O meia Vinicius registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Curitiba acusando dirigentes do Atlético-PR de terem o ameaçado durante uma reunião. O jogador disse ter sido coagido pelo vice-presidente Márcio Lara, e o diretor de futebol, Sidclei Menezes em uma reunião realizada na última segunda-feira em que os dois lados tentavam decidir o futuro do jogador, que está treinando em separado.
Segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa do jogador, o atrito na reunião iniciou quando os dirigentes teriam dito que ele deveria abrir mão da dívida que o Atlético-PR tem com ele. O jogador negou que abriria mão do dinheiro e a troca de acusações aconteceu. Ele teria sido chamado de "bosta" e sofrido ameaças de que tomasse cuidado ao andar por Curitiba.
Ainda conforme a assessoria do jogador, Vinicius saiu da reunião e foi direto à delegacia fazer o registro da ocorrência. Apesar de toda a situação, ele segue treinando no Atlético-PR através de medida cautelar, pois segue com contrato com o Atlético-PR.
A relação conturbada entre Vinicius e o Atlético-PR tem piorado com o passar do tempo. O jogador chegou a ser dado como contratação certa do Avaí no início do mês, viajou a Florianópolis e acertou salários, mas acabou não sendo liberado pelo Atlético-PR, pois o meia negou ceder valores de luvas que tem direito de receber e que seria condição imposta pelo clube para sua liberação. Os valores chegam a R$ 1 milhão.
Vinicius tem contrato com o Atlético-PR até 2018 e jogou pelo Náutico na última temporada, depois que foi tirado do grupo ao recusar uma transferência para Goiás em 2016, na mesma ocasião que Walter foi dispensado pelo Rubro-Negro. Na ocasião, o jogador, que nasceu em Curitiba e é torcedor declarado do Atlético-PR, teria dito que o técnico Paulo Autuori pediu sua permanência, mas que a decisão vinha "de quem manda", em referência a dirigentes do clube.
A reportagem do GloboEsporte.com tentou contato com jogador Vinicius, mas ele preferiu não se pronunciar. Os dirigentes atleticanos também foram procurados através da assessoria de imprensa do clube, que não retornou o pedido de entrevista.
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