Com possibilidade de assumir a liderança, Seleção joga com a missão de impedir
a Celeste disparar na ponta: "Não podemos cair na catimba deles", alerta Neres
David Neres foi um dos destaques no empate com o Equador, mas ainda não deixou o seu no torneio (Foto: EFE)
Brasil e Uruguai fazem nesta quinta-feira o duelo entre os maiores campeões do Sul-Americano Sub-20, às 21h15 (de Brasília), em Quito - o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real e o SporTV transmite ao vivo. Muito além da tradição, a Seleção, dona de 11 taças na categoria, e a Celeste, que tem sete títulos, vão a campo para um confronto que tem chances de definir as pretensões das duas seleções para o restante do campeonato. Em especial para a equipe de Micale, que, após oempate contra o Equador, viu o rival abrir vantagem na liderança. E são os próprios brasileiros que dão um caráter de decisão para o duelo.
- Não podemos cair na catimba deles. E sabemos que vai ter muita. É uma final para entrarmos focados em busca dos três pontos – disse o novo reforço do Ajax David Neres, um dos destaques do Brasil no empate com o Equador.
Apesar de ser apenas a segunda de cinco rodadas, uma eventual derrota brasileira fará o Uruguai abrir cinco pontos de vantagem, o que deixaria as chances de título bem escassas. Uma vitória, em contrapartida, faria a Seleção ultrapassar a Celeste na tabela e, dependendo dos outros resultados, talvez até colocá-la a liderança. Por isso, o clima é de decisão.
- É uma final. Todos os jogos são finais, na verdade, mas na minha opinião esse jogo especialmente vai definir quem estará mais perto do título sul-americano – disse o zagueiro Léo Santos.
Léo Santos e Lucas Perri treinaram entre os titulares na véspera de "decisão" contra o Uruguai (Foto: Lucas Loos)
Base mantida e retrospecto favorável
Léo Santos, aliás, pode pintar como novidade na equipe nesta quinta-feira. Após perder a vaga de titular por conta de uma contratura na coxa sofrida na estreia, o zagueiro corintiano treinou nesta quarta ao lado daqueles que vão começar jogando ao assumir o posto de Gabriel, que não participou da atividade por conta de uma amigdalite. Outra mudança no treino aconteceu no gol, essa sem qualquer motivo físico, e Lucas Perri foi testado no lugar de Caíque.
Guilherme Arana e Lyanco: lateral marcou o seu no empate com o Equador (Foto: EFE)
Assim, se Micale aproveitar o time utilizado na atividade desta quarta no CT do Independiente del Valle, ele irá a campo com a seguinte formação contra o Uruguai: Lucas Perri; Dodô, Léo Santos, Lyanco e Guilherme Arana; Maycon, Caio Henrique e Matheus Sávio; Richarlison, David Neres e Felipe Vizeu.
No que depender do retrospecto, Léo Santos e David Neres podem ficar tranquilos. Com 30 confrontos no histórico, o Brasil venceu 11 (tendo balançado as redes 42 vezes), empatou 13 e perdeu seis (com 29 gols sofridos). Na última vez que se enfrentaram em caráter de decisão, em 2011, o Brasil de Neymar, Lucas e Casemiro atropelou o Uruguai por 6 a 0 e levou a taça (pela última vez, aliás, enquanto a Celeste não é campeã desde 1981).
- O pensamento aqui é a vitória. Temos qualidade para ganhar. Não temos o que temer. Empatamos o primeiro jogo com o Equador, a equipe da casa. Então, acho que vamos entrar em campo e sair com um resultado positivo – comentou Guilherme Arana, autor de um gol no empate com o Equador (assista no vídeo abaixo).
O Estádio Olímpico Atahualpa ainda receberá outros dois confrontos pelo hexagonal final do Sul-Americano. Antes de Brasil x Uruguai, a lanterna Argentina tenta se recuperar da derrota para a Celesta na estreia em duelo contra a Colômbia, às 19h (de Brasília), enquanto Equador e Venezuela fecham a segunda rodada às 23h30. As quatro melhores seleções vão para o Mundial da Coreia do Sul, em maio.
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