Capítulo final da guerra contra o Colo-Colo termina feliz para o Alvinegro em meio a vários problemas extracampo. Torcedor ferido brada: "Estádio deveria ser interditado"
Tinta no vestiário, gramado seco no aquecimento, briga entre torcedores, ônibus apedrejado... A partida contra o Colo-Colo, do Chile, pintada como "guerra" pelos treinadores envolvidos, de fato se transformou em uma durante a heroica classificação do Botafogo para o último mata-mata da Pré-Libertadores, após empate por 1 a 1 no Estádio Monumental na quarta-feira. Ou também pode ser chamada de "a batalha de Santiago", como o próprio Twitter oficial do Alvinegro publicou. As peculiaridades do principal torneio da América do Sul foram apresentadas aos "soldados" de Jair Ventura. Caso por exemplo de Pimpão, autor do gol e do desabafo.
– Desde quando viemos treinar aqui ontem (terça), estávamos reconhecendo o gramado e deu uma determinada hora pediram para sair. Chegamos hoje (quarta) aqui com um cheiro de tinta, acabaram pintando o vestiário. Se foi por acaso ou não, não sabemos, mas estava até comentando com o pessoal: "É brincadeira, pintaram só metade do teto. Por que não o teto inteiro então?" Eu entrei em campo com dor de cabeça porque o cheiro era muito forte. A gente foi para o aquecimento e o nosso lado do campo não estava molhado, então conversamos que quando fosse tocar a bola iríamos para o campo deles que tinham molhado. Isso é Libertadores, mas o futebol se ganha dentro de campo, jogando bola. Não é fora, é dentro das quatro linhas.
Jogadores em corrente no vestiário: cheiro de tinta estava muito forte segundo os relatos (Foto: Divulgação / Botafogo)
Entre as cenas de guerra está a briga de torcidas na arquibancada do Monumental (veja no vídeo acima), após o gol de empate do Botafogo aos 35 minutos do segundo tempo. Torcedores do Colo-Colo arremessaram objetos para o lado dos alvinegros, que devolviam na mesma moeda. O confronto só não aconteceu porque a grade era muito alta, e porque a polícia segurou os botafoguenses dentro do estádio por mais de uma hora depois da partida. Entre eles estavam a esposa de Montillo, Melina Lanazzo, e os dois filhos do casal, Valentino e Santino.
– Nos preocupamos por todos, não só pela família. Há jogadores que têm amigos, familiares também. É algo que mancha um pouquinho a festa do futebol – lamentou o camisa 7.
Torcedor tirou foto com um dos pedaço da madeira arremessados no setor alvinegro (Foto: Divulgação)
Os familiares de Montillo não sofreram nenhum dano, mas houve quem se machucasse sério na confusão. O alvinegro Fabio Penna, que viajou para Santiago com amigos para assistir à partida, quebrou o nariz e publicou nas redes sociais uma foto em que aparece com o uniforme e uma bandeira do Brasil ensanguentados. E que agora vai virar quadro para eternizar a classificação.
– Estava tudo indo bem, mas depois do gol do Botafogo eles ficaram inconformados. Na divisão entre as torcidas havia tapumes de madeira, eles quebraram em vários pedaços pequenos e ficaram tacando na gente. Era exatamente no local onde eu estava, tentei sair correndo, fugindo das coisas que estavam arremessando e cai de cara no cimento. Aquela arquibancada é muito mal feita, entre um degrau e outro há muitas irregularidades. Resultado disso é que quebrei o nariz. Bom, eu dei o sangue pelo Botafogo, isso aqui (camisa e bandeira) agora é troféu. Vou colocá-las em um quadro, do jeito que estão, como prova do amor pelo Botafogo – prometeu o botafoguense, que por outro lado elogiou o atendimento.
Por conta do acidente, Fabio foi socorrido por uma ambulância e sequer viu o fim do jogo. Mas ficou sabendo quando terminou ao ver muitos torcedores do Colo-Colo passarem perto dele cabisbaixos. Nem deu para comemorar direito. Com curativos no rosto e na perna, o torcedor ainda passou pelo hotel do Botafogo para tietar os jogadores e seguiu para o hospital ainda de madrugada. Antes, porém, criticou os torcedores do Colo-Colo e a estrutura do Monumental.
– Esse estádio deveria ser interditado, essa torcida é de selvagens. Já sabíamos disso, tanto que organizamos a caravana de ônibus, com escoltas, mas um de nossos ônibus foi completamente apedrejado. Não são torcedores, são praticamente selvagens, pena que a Conmebol é muito complacente com os times da América Latina, exceto o Brasil. Se acontecesse isso no Brasil, seria uma punição severa, aqui eles vão ter uma multa de cinco mil pesos, coisa assim. Mas o maior castigo eles já tiveram, né? Foram eliminados em casa – alfinetou o alvinegro.
Tinta no vestiário, gramado seco no aquecimento, briga entre torcedores, ônibus apedrejado... A partida contra o Colo-Colo, do Chile, pintada como "guerra" pelos treinadores envolvidos, de fato se transformou em uma durante a heroica classificação do Botafogo para o último mata-mata da Pré-Libertadores, após empate por 1 a 1 no Estádio Monumental na quarta-feira. Ou também pode ser chamada de "a batalha de Santiago", como o próprio Twitter oficial do Alvinegro publicou. As peculiaridades do principal torneio da América do Sul foram apresentadas aos "soldados" de Jair Ventura. Caso por exemplo de Pimpão, autor do gol e do desabafo.
– Desde quando viemos treinar aqui ontem (terça), estávamos reconhecendo o gramado e deu uma determinada hora pediram para sair. Chegamos hoje (quarta) aqui com um cheiro de tinta, acabaram pintando o vestiário. Se foi por acaso ou não, não sabemos, mas estava até comentando com o pessoal: "É brincadeira, pintaram só metade do teto. Por que não o teto inteiro então?" Eu entrei em campo com dor de cabeça porque o cheiro era muito forte. A gente foi para o aquecimento e o nosso lado do campo não estava molhado, então conversamos que quando fosse tocar a bola iríamos para o campo deles que tinham molhado. Isso é Libertadores, mas o futebol se ganha dentro de campo, jogando bola. Não é fora, é dentro das quatro linhas.
Jogadores em corrente no vestiário: cheiro de tinta estava muito forte segundo os relatos (Foto: Divulgação / Botafogo)
Entre as cenas de guerra está a briga de torcidas na arquibancada do Monumental (veja no vídeo acima), após o gol de empate do Botafogo aos 35 minutos do segundo tempo. Torcedores do Colo-Colo arremessaram objetos para o lado dos alvinegros, que devolviam na mesma moeda. O confronto só não aconteceu porque a grade era muito alta, e porque a polícia segurou os botafoguenses dentro do estádio por mais de uma hora depois da partida. Entre eles estavam a esposa de Montillo, Melina Lanazzo, e os dois filhos do casal, Valentino e Santino.
– Nos preocupamos por todos, não só pela família. Há jogadores que têm amigos, familiares também. É algo que mancha um pouquinho a festa do futebol – lamentou o camisa 7.
Torcedor tirou foto com um dos pedaço da madeira arremessados no setor alvinegro (Foto: Divulgação)
Os familiares de Montillo não sofreram nenhum dano, mas houve quem se machucasse sério na confusão. O alvinegro Fabio Penna, que viajou para Santiago com amigos para assistir à partida, quebrou o nariz e publicou nas redes sociais uma foto em que aparece com o uniforme e uma bandeira do Brasil ensanguentados. E que agora vai virar quadro para eternizar a classificação.
– Estava tudo indo bem, mas depois do gol do Botafogo eles ficaram inconformados. Na divisão entre as torcidas havia tapumes de madeira, eles quebraram em vários pedaços pequenos e ficaram tacando na gente. Era exatamente no local onde eu estava, tentei sair correndo, fugindo das coisas que estavam arremessando e cai de cara no cimento. Aquela arquibancada é muito mal feita, entre um degrau e outro há muitas irregularidades. Resultado disso é que quebrei o nariz. Bom, eu dei o sangue pelo Botafogo, isso aqui (camisa e bandeira) agora é troféu. Vou colocá-las em um quadro, do jeito que estão, como prova do amor pelo Botafogo – prometeu o botafoguense, que por outro lado elogiou o atendimento.
Por conta do acidente, Fabio foi socorrido por uma ambulância e sequer viu o fim do jogo. Mas ficou sabendo quando terminou ao ver muitos torcedores do Colo-Colo passarem perto dele cabisbaixos. Nem deu para comemorar direito. Com curativos no rosto e na perna, o torcedor ainda passou pelo hotel do Botafogo para tietar os jogadores e seguiu para o hospital ainda de madrugada. Antes, porém, criticou os torcedores do Colo-Colo e a estrutura do Monumental.
– Esse estádio deveria ser interditado, essa torcida é de selvagens. Já sabíamos disso, tanto que organizamos a caravana de ônibus, com escoltas, mas um de nossos ônibus foi completamente apedrejado. Não são torcedores, são praticamente selvagens, pena que a Conmebol é muito complacente com os times da América Latina, exceto o Brasil. Se acontecesse isso no Brasil, seria uma punição severa, aqui eles vão ter uma multa de cinco mil pesos, coisa assim. Mas o maior castigo eles já tiveram, né? Foram eliminados em casa – alfinetou o alvinegro.
Goleiro é o herói na classificação da Libertadores com a defesa na cobrança dos pênaltis e segura ataque dos Millonarios durante partida complicada na Colômbia
Já virou rotina: assim como nas últimas decisões por pênaltis do Atlético-PR, o goleiro Wevertonbrilhou na classificação do Atlético-PR sobre o Millonarios, na vitória por 4 a 2, nesta quarta-feira, em Bogotá. O capitão rubro-negro foi o nome da partida, com grandes defesas no tempo normal da partida no estádio El Campin e ainda defendeu uma das cobranças da equipe colombiana, ajudando na classificação do Furacão à terceira fase da Libertadores da América.
Durante o primeiro tempo, o capitão mostrou segurança e salvou o Rubro-Negro em, pelo menos, três oportunidades: após uma falta frontal cobrada pelo atacante Del Valle e, defendeu um cabeceio perigoso de Quiñones, que entraria no ângulo. No segundo tempo, nada pôde fazer quando o volante Jhon Duque cortou Sidcley e chutou no cantinho, marcando o único gol da partida. Nos pênaltis coube ao camisa 12 defender o chute de Pedro Franco, repetindo o feito da equipe atleticana em 2014, quando defendeu um pênalti e viu uma cobrança explodir no travessão na vitória sobre o Sporting Cristal, na fase eliminatória da Libertadores.
Após a suada classificação, o goleiro destacou a confiança dos jogadores do Atlético-PR nas cobranças de pênalti - todas convertidas por Jonathan, Grafite, Carlos Alberto e Felipe Gedoz.
- Deus tem sempre me exaltado. Vou para o gol sempre pedindo para que possa me ajudar, pois sei o quanto é difícil pegar pênalti. Mais uma vez muito feliz de poder ajudar. Sofremos bastante nesse jogo, conseguimos levar para os pênaltis e a confiança de todos que foram bem nas cobranças. A gente está muito feliz pela classificação, sabemos que temos muita coisa a melhorar, mas vamos firme que no ano ainda tem muita coisa boa para acontecer - disse em entrevista ao canal SporTV (veja no vídeo acima).
Referência no Furacão, Weverton contou que estudou os batedores do Millonarios e disse que a equipe atleticana ainda tem muito a evoluir na temporada.
- Quando vai para os pênaltis, acho que é o momento em que a equipe mais precisa de você. Procuro me manter o mais frio possível. Procurei estudar os batedores. Fui feliz mais uma vez em ajudar minha equipe. Feliz também porque meus companheiros foram muito bem. Vamos em frente, porque tem muita coisa para acontecer. Quando você passa etapas, você vai ficando mais forte. É o segundo ou terceiro jogo da temporada, então tem muito a melhorar. Estou feliz e, agora, é hora de agradecer a Deus pela classificação. O ano promete.
Para Weverton, o Rubro-Negro "soube sofrer" contra o Millos, mas apontou que a equipe poderia ter marcado na primeira etapa.
- A gente sabe que Libertadores é assim, tem que saber sofrer também. Acho que sofremos mais que o necessário. Poderíamos ter feito um gol no começo do jogo, o que nos daria uma tranquilidade maior, mas futebol é assim. Soubemos nos defender bem, e tenho certeza que o Paulo (Autuori) vai analisar bem o jogo, corrigir os erros para estarmos bem na próxima eliminatória - completou.
Na Seleção e no Atlético-PR, Weverton é referência em defesas de pênaltis
O aproveitamento de Weverton está em alta quando o assunto é disputa de pênaltis com a camisa do Atlético-PR. O goleiro brilhou nas penalidades da vitória por 5 a 4 sobre o Sporting Cristal, em 2014, pela pré-Libertadores, defendendo a cobrança do peruano Delgado. Depois, foi decisivo na vitória sobre o Paraná, nos pênaltis, pela semifinal do Campeonato Paranaense, em 2016. Com a camisa da seleção brasileira, foi herói na conquista da medalha inédita da Olimpíadas ao defender o chute de Petersen, a quinta da Alemanha.
- Sobre o Weverton, primeiro como pessoa, depois como profissional, não precisa dizer nada. Neste jogo era importante defender bem e nós defendemos. porque o adversário nos forçou a isso. Mas nossa equipe é muito sólida. Eu vi o Weverton intervir em alguns momentos defesas que são naturais. Fez uma tremenda defesa no primeiro tempo e, depois, nos pênaltis, foi decisivo, como nos acostumou e a toda a torcida rubro-negra.
O Furacão, agora, aguarda o resultado de Universitario-PER x Deportivo Capiatá-PAR. No jogo de ida, vitória dos peruanos por 3 a 1 fora de casa. A volta está marcada para 22h15 de quinta-feira, no Coloso de Ate. Os jogos da terceira fase estão marcados para os dias 15 (na Arena da Baixada) e 22 de fevereiro (fora de casa).
Pelo Campeonato Paranaense, o time volta a campo no domingo, diante do Prudentópolis, mas com a equipe mista. O jogo, válido pela quarta rodada do estadual, está marcado para as 17h (horário de Brasília), no estádio Newton Agibert.
Weverton comemora com Otávio e Sidcley a classificação do Atlético-PR sobre o Millonarios (Foto: AP)
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