Clubes ficam impedidos de inscrever jogadores e disputar competições por não pagamento de multas em 2016; segundo tribunal, times até de Série A estão sob risco
A temporada 2017 do Gama começa com uma turbulência fora de campo. O Periquito foi um dos clubes suspensos pela CBF neste início de ano por conta de dívidas antigas com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Os débitos são referentes a multas recebidas em julgamentos disciplinares. Além do alviverde candango, outros seis times também receberam a punição, ficando impedidos de inscrever jogadores e disputar competições nacionais: Asa de Arapiraca-AL, Comercial-MS, Guaratinguetá-SP, Joinville-SC, Parnayba-PI e Pinheirense-PA.
Gama não teria pago multa por infração de torcedor no duelo com o Santos, na Copa do Brasil de 2016 (Foto: Estadão)
Segundo nota oficial do STJD publicada em dezembro, cerca de 80 clubes foram comunicados de dívidas ativas de 2016 com o tribunal e doações não realizados de penas convertidas. O expediente do tribunal está de recesso, retorna no dia 22 de janeiro, mas todos os prazos para recurso se esgotaram ainda no ano passado. As instituições inadimplentes começaram a ser suspensas nesta terça-feira por cinco comissões de advogados. Todos os times notificados estarão suspensos de qualquer competição da CBF até quitarem seus débitos.
De acordo com informações da "Rádio Itatiaia", as sete dívidas são valores pequenos, entre R$ 500 a R$ 4,5 mil. Dos já suspensos, dois estão da Série C do Campeonato Brasileiro (Joinville e ASA de Arapiraca), três na Série D (Comercial, Parnahyba e Guaratinguetá) e dois estão sem divisão (Gama e Pinheirense). Segundo a assessoria do STJD, há clube até da Série A entre os que estão sob risco de serem suspensos pelas comissões.
De acordo com informações da "Rádio Itatiaia", as sete dívidas são valores pequenos, entre R$ 500 a R$ 4,5 mil. Dos já suspensos, dois estão da Série C do Campeonato Brasileiro (Joinville e ASA de Arapiraca), três na Série D (Comercial, Parnahyba e Guaratinguetá) e dois estão sem divisão (Gama e Pinheirense). Segundo a assessoria do STJD, há clube até da Série A entre os que estão sob risco de serem suspensos pelas comissões.
Presidente do Gama, Weber Magalhães prometeu liberação a tempo da disputa do Candangão (Foto: Divulgação/Gama)
Gama promete solução rápida
De acordo com o presidente do Gama, Weber Magalhães, eleito em novembro de 2016, o clube foi notificado no mês passado sobre a dívida que provocou a suspensão. A diretoria anterior teria informado que os débitos estavam pagos, mas o departamento de contabilidade ainda não levantou os comprovantes. Com isso, nesta segunda-feira, o time teve a suspensão confirmada pela CBF.
De acordo com o presidente do Gama, Weber Magalhães, eleito em novembro de 2016, o clube foi notificado no mês passado sobre a dívida que provocou a suspensão. A diretoria anterior teria informado que os débitos estavam pagos, mas o departamento de contabilidade ainda não levantou os comprovantes. Com isso, nesta segunda-feira, o time teve a suspensão confirmada pela CBF.
- O ex-presidente (Antônio Alves do Nascimento, o Tonhão) disse que estava tudo pago. Pedi para levantarem os documentos de que foram pagos. Estamos buscando. Mas já preparamos tudo para responder lá no Rio de Janeiro, com advogado - afirmou Weber.
Ainda segundo o presidente, a dívida do Gama não é muito alta: R$ 4.500. As multas são referentes a incidentes envolvendo a torcida na final da Copa do Verde de 2016, contra o Paysandu (R$ 3.500), e na terceira fase da Copa do Brasil de 2016, contra o Santos (R$ 1.000). Em ambos os casos, o clube foi condenado por infringir o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de invasão de campo, arremesso de objeto no campo ou desordem no estádio. Weber Magalhães garantiu que o problema da suspensão será resolvido a tempo de liberar o Gama para inscrever jogadores e participar da rodada de abertura do Candangão, marcada para 4 de fevereiro.
- Já tomamos as providências. Temos que resolver isso o quanto antes, porque o campeonato começa no mês que vem. Mas é normal. Se não estiver pago, já íamos lá pagar. Vai ser rápido. É vida normal - concluiu o dirigente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário