Segundo ESPN, Brendon Matheus Lima dos Santos, do time de Jundiaí, estaria usando documentos de um preso do Rio de Janeiro. Clube nega irregularidades
Jogador do Paulista não se chamaria Brendon, mas sim Hetton (Foto: Reprodução/Facebook Paulista)
A denúncia enviada pelo Batatais à Federação Paulista de Futebol após a semifinal da Copa São Paulo pode ser ainda mais grave. Segundo a ESPN, o nome Brendon Matheus Lima dos Santos, que consta nas súmulas do Paulista, seria o de um rapaz preso no Rio de Janeiro sob a acusação de roubo e tráfico de drogas.
A reportagem afirma ter a mesma denúncia recebida pelo clube, na qual o nome verdadeiro do atleta seria Heltton Matheus Cardoso Rodrigues, nascido em 24 de março de 1994 – e não em 1997, como indicam os documentos apresentados nos registros do clube de Jundiaí.
Ainda de acordo com a matéria, o jogador (que, na verdade, teria 22 anos e não poderia mais participar da competição de juniores, cujo limite é 20 anos) usou nome e idade reais em 2014, quando atuou com a camisa do São Gonçalo, do Rio de Janeiro. Ele teria atuado recentemente também por Santa Cruz (RN) e Nacional (SP).
Processo que tramita na 1ª Vara Criminal de São Gonçalo mostra que o verdadeiro Brendon (por quem o atleta estaria se fazendo passar) teve prisão decretada por assalto com arma de fogo. Ele teria levado R$ 530 de um posto de gasolina e o celular de uma das funcionárias do estabelecimento. Em outro processo, que corre na 5ª Vara Criminal, ele responde por tráfico e associação para o tráfico de drogas.
O regulamento da Copa São Paulo prevê, no artigo 25, que um clube corre risco de eliminação do torneio caso seja comprovada adulteração de idade de um atleta. A diretoria do Paulista, que avançou à final para enfrentar o Corinthians, nega irregularidades.
Em nota, a FPF confirmou ter recebido a denúncia referente à suposta irregularidade do registro e que "todas as informações e notícias relacionadas ao caso já estão sendo apuradas com todo rigor pela corregedoria e ouvidoria da FPF, pelo Ministério Público e pela Polícia." Uma definição deve sair nesta segunda-feira.
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