Após liminar obtida pelo Governo do Rio de Janeiro, empresa volta a administrar o estádio e solicita reforço na segurança no local. Luz foi ligada nesta quarta
A concessionária que administra o Maracanã reassumiu, na tarde desta quarta-feira, a administração do estádio e do Maracanãzinho em função da liminar obtida pelo Governo do Rio de Janeiro que o obriga a empresa a retomar a concessão do Maracanã. Em nota, a concessionária informou que já restabeleceu o contrato com a empresa responsável pela segurança do estádio e solicitou o aumento no efeito no local. A concessionária também prometeu restabelecer os contratos com as empresas prestadoras se serviços, como as responsáveis pelas manutenções do gramado e da limpeza do Maracanã.
A assessoria da empresa também confirmou que a energia no estádio foi novamente ligada nesta quarta-feira, mas informou que não houve corte no fornecimento, apesar das contas atrasadas. Havia uma falha em equipamentos do estádio que foram consertadas nesta quarta.
Às vésperas do início do Campeonato Carioca, o Maracanã vem sofrendo com furtos e depredação. Antes da liminar, a Odebrecht se recusou a receber de volta a gestão do imóvel após cedê-lo ao Comitê Rio 2016 por conta das condições em que foi devolvido. Iniciou-se então uma briga jurídica, e a Justiça deu uma liminar obrigando a empreiteira a reassumir o complexo, mas a empresa já entrou com recurso para tentar derrubar a decisão.
A assessoria da empresa também confirmou que a energia no estádio foi novamente ligada nesta quarta-feira, mas informou que não houve corte no fornecimento, apesar das contas atrasadas. Havia uma falha em equipamentos do estádio que foram consertadas nesta quarta.
Às vésperas do início do Campeonato Carioca, o Maracanã vem sofrendo com furtos e depredação. Antes da liminar, a Odebrecht se recusou a receber de volta a gestão do imóvel após cedê-lo ao Comitê Rio 2016 por conta das condições em que foi devolvido. Iniciou-se então uma briga jurídica, e a Justiça deu uma liminar obrigando a empreiteira a reassumir o complexo, mas a empresa já entrou com recurso para tentar derrubar a decisão.
Concessionária informou que irá restabelecer o contrato com a empresa que cuida do gramado (Foto: Reuters)
Confira a nota na íntegra
A Concessionária que administra o Complexo do Maracanã informa que retomou na tarde desta quarta-feira (17/01) a administração do estádio e do ginásio do Maracanãzinho em função do recebimento da liminar obtida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro que obriga a empresa a reassumir a concessão do Maracanã.
Como responsável provisório pelo complexo, a empresa já restabeleceu o contrato com a empresa responsável pela segurança, inclusive solicitando o aumento do efetivo do Maracanã e Maracanãzinho. O mesmo procedimento será feito com outros prestadores de serviço, como as empresas responsáveis pela manutenção do gramado e limpeza.
A empresa, entretanto, vai recorrer da decisão porque entende que o cumprimento Termo de Autorização de Uso (documento que disciplinou o uso do estádio e do ginásio pelo Comitê Rio 2016 durante os Jogos Olímpicos) é necessário para que seja preservado o bem público e, principalmente, a segurança dos usuários.
- Seria uma verdadeira irresponsabilidade da concessionária reassumir a gestão do Complexo Maracanã, para que as suas atividades voltem à normalidade, colocando em risco o objeto da concessão e, muito mais preocupante, os seus usuários - diz o recurso da concessionária.
De acordo com o contrato firmado entre Casa Civil e Comitê, o Maracanã e o Maracanãzinho só deveriam sair da responsabilidade da Rio 2016 depois de feitos todos os reparos. O próprio Comitê Rio 2016 admite que deixou várias pendências nas instalações.
Entre as pendências apontadas pela vistoria da concessionária estão: a falta de um laudo que ateste que a cobertura não tenha sofrido danos mesmo após uma carga de 189 toneladas usada pela Rio 2016, quando o Manuel de Uso da construção prevê limite de 81 toneladas; falta de cadeiras nas arquibancadas, recolocação de catracas eletrônicas, publicidade do Comitê espalhada por todo o estádio, fechaduras quebradas e laudo que ateste que o sistema de drenagem do gramado não foi afetado pelas intervenções feiras pelo comitê para a cerimônia de encerramento da paraolimpíada.
- Outro significativo exemplo, foi instalada uma nova estrutura de cerca de nove toneladas na cobertura do Maracanãzinho para instalação de um placar, sem que tenham sido fornecidas mínimas informações sobre a intervenção realizada e sobre os riscos que podem ser causados à estrutura do aparelho esportivo - diz o recurso.
Confira abaixo algumas das cláusulas do termo de cessão do Maracanã ao Comitê Rio 2016 (o documento foi divulgado nesta quarta-feira pela concessionária do estádio segundo a qual o complexo não foi devolvido nas mesmas condições em que foi entregue):
Como responsável provisório pelo complexo, a empresa já restabeleceu o contrato com a empresa responsável pela segurança, inclusive solicitando o aumento do efetivo do Maracanã e Maracanãzinho. O mesmo procedimento será feito com outros prestadores de serviço, como as empresas responsáveis pela manutenção do gramado e limpeza.
A empresa, entretanto, vai recorrer da decisão porque entende que o cumprimento Termo de Autorização de Uso (documento que disciplinou o uso do estádio e do ginásio pelo Comitê Rio 2016 durante os Jogos Olímpicos) é necessário para que seja preservado o bem público e, principalmente, a segurança dos usuários.
- Seria uma verdadeira irresponsabilidade da concessionária reassumir a gestão do Complexo Maracanã, para que as suas atividades voltem à normalidade, colocando em risco o objeto da concessão e, muito mais preocupante, os seus usuários - diz o recurso da concessionária.
De acordo com o contrato firmado entre Casa Civil e Comitê, o Maracanã e o Maracanãzinho só deveriam sair da responsabilidade da Rio 2016 depois de feitos todos os reparos. O próprio Comitê Rio 2016 admite que deixou várias pendências nas instalações.
Entre as pendências apontadas pela vistoria da concessionária estão: a falta de um laudo que ateste que a cobertura não tenha sofrido danos mesmo após uma carga de 189 toneladas usada pela Rio 2016, quando o Manuel de Uso da construção prevê limite de 81 toneladas; falta de cadeiras nas arquibancadas, recolocação de catracas eletrônicas, publicidade do Comitê espalhada por todo o estádio, fechaduras quebradas e laudo que ateste que o sistema de drenagem do gramado não foi afetado pelas intervenções feiras pelo comitê para a cerimônia de encerramento da paraolimpíada.
- Outro significativo exemplo, foi instalada uma nova estrutura de cerca de nove toneladas na cobertura do Maracanãzinho para instalação de um placar, sem que tenham sido fornecidas mínimas informações sobre a intervenção realizada e sobre os riscos que podem ser causados à estrutura do aparelho esportivo - diz o recurso.
Confira abaixo algumas das cláusulas do termo de cessão do Maracanã ao Comitê Rio 2016 (o documento foi divulgado nesta quarta-feira pela concessionária do estádio segundo a qual o complexo não foi devolvido nas mesmas condições em que foi entregue):
Documento lista obrigações do Rio 2016 que, segundo concessionária, não foram cumpridas (Foto: Reprodução)
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