No lançamento da candidatura de Pedro Abad, a quem irá apoiar em novembro, presidente revela primeiro passo no sonho de ter o estádio, ao lado do CT, na Barra
Peter fez balanço da gestão à frente do Fluminense no evento que lançou a pré-candidatura de Pedro Abad (Foto: Fred Huber)
O presidente Peter Siemsen, anunciou, na noite desta terça-feira, que o Fluminense chegou a um acordo por um terreno, ao lado do Centro de Treinamento, na Barra da Tijuca, para a construção do futuro estádio. Presente no evento de lançamento da pré-candidatura de Pedro Abad, a quem irá apoiar na eleição de novembro, o dirigente tornou público detalhes do projeto de ter uma casa própria.
O terreno foi conseguido em uma parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Agora, o clube terá que apresentar o projeto e buscar parcerias para iniciar a construção, o que ficará a cargo do presidente que for eleito, se assim ele desejar.
- O primeiro passo foi dado. Não adianta ficar eufórico e pensar que agora temos um estádio. Temos de trabalhar muito para chegar lá. Para quem trabalhou muito para ter o CT, com o nível e com a localização, acho que dá para confiar. O memorando significa o seguinte: o Fluminense tem uma obrigação, que precisa da parceria da prefeitura. Trabalhando junto, se muda a regra construtiva da localização e se constrói. Temos um contrato que nos dá tempo para isso, são 18 meses renováveis. A nossa ideia é começar o trabalho amanhã, ou assim que acabar a eleição municipal. Terminado isso, começa no dia seguinte para ter as mudanças necessárias - disse Peter.
O mandatário tricolor não acredita que exista algum risco de o projeto não avançar de acordo com o resultado da eleição municipal do Rio este ano.
- Independe totalmente. Ele (Eduardo Paes) faz um tremendo trabalho na cidade, dentro das dificuldades. O projeto é um bem para a cidade. Isso independe de partido e de prefeito. Tenho certeza de que o prefeito que ser eleito vai entender que o futebol mudou.
- O primeiro passo foi dado. Não adianta ficar eufórico e pensar que agora temos um estádio. Temos de trabalhar muito para chegar lá. Para quem trabalhou muito para ter o CT, com o nível e com a localização, acho que dá para confiar. O memorando significa o seguinte: o Fluminense tem uma obrigação, que precisa da parceria da prefeitura. Trabalhando junto, se muda a regra construtiva da localização e se constrói. Temos um contrato que nos dá tempo para isso, são 18 meses renováveis. A nossa ideia é começar o trabalho amanhã, ou assim que acabar a eleição municipal. Terminado isso, começa no dia seguinte para ter as mudanças necessárias - disse Peter.
O mandatário tricolor não acredita que exista algum risco de o projeto não avançar de acordo com o resultado da eleição municipal do Rio este ano.
- Independe totalmente. Ele (Eduardo Paes) faz um tremendo trabalho na cidade, dentro das dificuldades. O projeto é um bem para a cidade. Isso independe de partido e de prefeito. Tenho certeza de que o prefeito que ser eleito vai entender que o futebol mudou.
Esboço apresentado no discurso de Peter: Fluminense ainda terá de elaborar projeto a estádio (Foto: Fred Huber)
Peter Siemsen disse que a contrapartida esperada pela Prefeitura é de que o Fluminense ajude a desenvolver o entorno com projetos sociais.
- Lógico que tem de dar contrapartida. Tem de desenvolver projeto com a área pública para poder mudar a regra de construção. Acho que é bom para todos. A região que tem comunidades, tem canais assoreados... A construção do estádio passa pela melhoria da qualidade do entorno, dos canais. É um trabalho extenso e difícil. Envolve as pessoas. A região clama. Ela está na fronteira entre o novo que cresce e as comunidades. A gente já tem isso no Rio, e convive bem. Mostra a diversidade da cidade. A gente convive em uma sociedade desigual e queremos contribuir com o desenvolvimento da cidade.
Estádio com capacidade para até 42 mil pessoas
O presidente não quis adiantar detalhes, mas o candidato Pedro Abad disse que a ideia é que o estádio tricolor tenha capacidade para 42 mil pessoas e seja no estilo "caldeirão", fugindo do conceito das arenas. A área total do terreno é de 60 mil metros quadrados.
O projeto ainda não foi desenvolvido. Não adianta ter o projeto e não ter o terreno. Se é 25 mil, 30 mil, 35 mil, eu não sei. Tem de desenvolver com arquiteto. É um trabalho que começa agora. O grande responsável será o próximo presidente, a próxima diretoria. A gente fez de uma maneira que, se o novo presidente entender que ali não é o melhor caminho, tem o direito de não seguir adiante - disse Peter.
Maracanã ainda nos planos
Como o estádio ainda está no papel, o Flu garante que ainda tem muito interesse em ter o Maracanã como sua casa. Mesmo depois de a casa pronta, ele serviria para os jogos de maior porte. Peter Siemsen usou como exemplo o Atlético-MG, que usa tanto o Independência quanto o Mineirão.
- O Maracanã não é descartado pelo Fluminense. A nossa estimativa é fazer um estádio com uma certa limitação de capacidade. Tem o modelo do Atlético-MG como interessante. Cabe negociação. Não queremos ser o empecilho do Maracanã, queremos ser parceiros. Queremos também ter a nossa casa. Ela muda a história. É um passo para ser diferente. Ter uma casa muda a relação do time com a história. A gente sabe o que é ter o Maracanã com 20 mil pessoas. A gente vê Edson Passos lotado e a torcida é decisiva. Podemos construir um estádio o mais barato possível. Todo bem pensado, o mais rentável possível e quem sabe ser o mais barulhento. O torcedor tem de sair de lá sabendo que fez a diferença no jogo.
Como o estádio ainda está no papel, o Flu garante que ainda tem muito interesse em ter o Maracanã como sua casa. Mesmo depois de a casa pronta, ele serviria para os jogos de maior porte. Peter Siemsen usou como exemplo o Atlético-MG, que usa tanto o Independência quanto o Mineirão.
- O Maracanã não é descartado pelo Fluminense. A nossa estimativa é fazer um estádio com uma certa limitação de capacidade. Tem o modelo do Atlético-MG como interessante. Cabe negociação. Não queremos ser o empecilho do Maracanã, queremos ser parceiros. Queremos também ter a nossa casa. Ela muda a história. É um passo para ser diferente. Ter uma casa muda a relação do time com a história. A gente sabe o que é ter o Maracanã com 20 mil pessoas. A gente vê Edson Passos lotado e a torcida é decisiva. Podemos construir um estádio o mais barato possível. Todo bem pensado, o mais rentável possível e quem sabe ser o mais barulhento. O torcedor tem de sair de lá sabendo que fez a diferença no jogo.
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