Técnico do São Paulo, que já havia sido cogitado para o cargo nas últimas semanas, teria ganhado força nas últimas horas entre os dirigentes da federação de seu país
Edgardo Bauza estaria entre os nomes cotados para assumir seleção da Argentina (Foto: Marcos Ribolli)
O nome de Edgardo Bauza teria ganhado força entre os dirigentes da "comissão normalizadora" da AFA (Associação de Futebol Argentino) para treinar a seleção de seu país. De acordo com o jornal Clarín, o técnico do São Paulo seria o segundo mais cotado por Armando Pérez, encarregado de organizar a federação local.
A publicação indica ainda que o nome mais forte seria o de Miguel Angel Russo, atual treinador do Vélez Sarsfield. Marcelo Bielsa estaria descartado. Também há a possibilidade da contratação de Nery Pumpido ou Jorge Burruchaga, campeões mundiais com a Argentina em 1986.
Na véspera da semifinal da Taça Libertadores com o Atlético Nacional, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, disse o seguinte ao ser questionado sobre um eventual convite da seleção argentina.
– Acho muito difícil porque mexeria com uma coisa fundamental, seu vínculo de nacionalidade, seu amor pela pátria, o significado de ser convidado a tão honroso cargo. Não sei te dizer. Sei que ele já rejeitou a seleção paraguaia, a Costa Rica duas ou três vezes. Ele não tem interesse em coisa pequena e tem a exata medida do que é o São Paulo. Ele tem o São Paulo na mais alta conta e isso também é impressionante. Até acho que ele não seria capaz de ir antes de terminar um ciclo conosco, ele é muito correto, firme, mas teríamos que aceitar – disse Leco.
No início da semana, Bauza deu entrevista à rádio "Cadena Uno". Segundo o técnico, o momento é de organizar a federação local, que tem dificuldades para encontrar o substituto de Gerardo Martino após a derrota na final da Copa América.
– Eu, como todos técnicos argentinos, o que pretendemos primeiro é que se organize a AFA, por uma questão lógica. Sigo o futebol argentino. Realmente me preocupa que até agora não haja uma condução em AFA para tomar decisões. Obviamente fiquei lisonjeado quando vi meu nome rondando com quatro, cinco técnicos de primeira linha. Se chega em algum momento, isso seria um orgulho. Volto a repetir: primeiro tem que melhorar AFA, depois vemos o que vai acontecer – falou o comandante do São Paulo.
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