Eliminação do Guarani na primeira fase da Série A2 do Paulista causa tensão nos arredores do Brinco de Ouro; torcedor ofende Pintado durante entrevista coletiva
Polícia Militar fez um cordão de segurança para evitar entrada da torcida no Brinco (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
Os protestos começaram ainda na arquibancada. Alguns torcedores atiraram rojões para dentro do gramado. Outros tentaram quebrar o portão que dá acesso ao campo, segundo relato da súmula do árbitro Luiz Flávio de Oliveira. Ainda dentro do complexo do Brinco, torcedores atiraram pedras contra o prédio administrativo e também derrubaram grades de proteção.
A Polícia Militar reagiu com bombas de efeito moral e também tiros de bala de borracha para dispersar a multidão. Foi preciso o reforço da cavalaria e da Tropa de Choque para controlar a situação. Um grupo ameaçava invadir o vestiário dos jogadores, assim como depredar os carros dos atletas. Grades de segurança ficaram no chão. Durante a entrevista coletiva de Pintado, um torcedor furou o bloqueio e ofendeu o treinador na entrada da sala de imprensa.
Alguns vidros do prédio administrativo do Brinco foram atingidos por pedradas e garrafadas (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
Apesar dos atos de vandalismo contra as dependências do clube, a assessoria de imprensa do Guarani informou que o prejuízo não foi tão grande. Na saída do gramado, o meia Fumagalli lamentou o desfecho negativo da campanha alviverde. O Bugre dependia apenas de si para avançar, mas fracassou e ficou pelo caminho pelo terceiro ano consecutivo na A2.
- Infelizmente não tem o que falar. Perder a classificação dentro de casa de novo é triste para caramba. A gente entende o torcedor ficar nervoso, a torcida está carente, está muito difícil. A gente fica triste, agora é trabalhar para a Série C - disse o camisa 10 bugrino, já projetando o próximo desafio da temporada, que começa em maio.
Grades de segurança foram derrubadas durante protesto da torcida alviverde (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
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