Já era imaginável que a partida não seria fácil. Primeiro por Cinho ter sido expulso no último jogo. Assim, Ado Almeida teve que colocar Lucas Silva, lateral direito nato, de volta na sua posição de origem, já que ele estava jogando do outro lado e escalar Iaçu para jogar na lateral-esquerda. Depois, por quê hoje o zagueiro Allan acordou mal, foi ao hospital e não se sentiu bem para entrar no jogo, por isso o treinador teve que recuar Osvaldo para a zaga e escalar Raul Dinei para jogar de volante.
O América entrou em campo com: 1. Gil; 2. Lucas Silva, 3. Osvaldo, 4. Jeferson e 6. Iaçu; 5. Raul Dinei, 7. Reidison Castro, 8. Alex (Rafinha) e 10. Tino Baiano; 9. Kel (Dimas) e 11. Danilo (Alan Dinamite). Técnico: Ado Almeida.
Nos minutos inciais, enquanto o goleiro Gil não trabalhava, Kel, Tino Baiano e Danilo enchiam os olhos no ataque, mas a equipe caiu de produção e o volante Alex e o zagueiro Jeferson precisaram mostrar trabalho. O tricolor ainda conseguiu criar chances de gol, principalmente com Tino e teria aberto o placar, se o meia não tivesse desperdiçado algumas chances. No outro lado do gramado seco do Durval Feitosa, as poucas vezes que o Canindé conseguia avançar, parava em Jeferson e Osvaldo. O primeiro tempo terminou sem mudanças no placar: 0x0.
Se o primeiro tempo não agradou muito, o segundo menos ainda. Pelo menos nos primeiros 30 minutos. Danilo já não apresentava o futebol que todos esperavam e a equipe precisava. Tino sumiu por um tempo. Kel precisou mostrar raça e n força de vontade conseguiu alguns momentos de perigo no campo adversário. A situação não era fácil: o centroavante precisava recuar para ir buscar a bola. Chegou a ficar cara-a-cara com o goleiro, viu Danilo em posição melho e resolveu dar o toque, mas o 11 não conseguiu converter.
Eis que o técnico resolveu trocar Danilo por Alan Dinamite e apesar do xodó da torcida ribeirinha não ter conseguido mostrar suas explosões, o América ficou mais ofensivo, mas ele, Kel e Tino continuavam esbarrando no goleiro adversário. Entretanto, o Canindé também cresceu no jogo, principalmente com contra-ataques e Gil precisou fazer alguns dos seus milagres.
O salvador da pátria, por hora, seria Tino. O meia partiu em velocidade, recebeu a bola e, com um chute de fora da área, já próximo os 40’, balançou as redes e fez América 1x0 Canindé. O gol levantou torcida, o time dominou o jogo por alguns minutos e o próprio Tino voltou a pressionar a defesa do Canindé.
Rafinha entrou no lugar de Alex e Kel saiu, machucado, para a entrada de Dimas. Foi o volante que, já nos minutos finais, tentou tirar a bola do seu campo de jogo com um voleio, se enrolou e, como dizem, o tiro saiu pela culatra: a redonda foi arremessada para trás e chuverou na área do América. Alan subiu para afastá-la de cabeça, o juiz entendeu que ele havia derrubado o adversário e marcou a penalidade máxima que foi convertida.
Final de jogo, América 1x1 Canindé. O time ribeirinho poderia ter conseguido a classificação antecipada para as quartas de finais da competição, mas não conseguiu sequer retomar a liderança do grupo C. O Tricolor é o chegou a 8 pontos, insuficientes para alcançar o Guarany, que tem 9. Canindé somou 5 pontos e é o terceiro, a frente somente do Propriá, que ainda não pontuou. No outro jogo de hoje, pelo grupo B, o Dorense venceu o Maruinense, fora de casa, por 1x0.
O América volta a campo no próximo sábado, contra o Guarany, no Durval Feitosa. O Canindé receberá o Propriá lá no Andrezão.
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