terça-feira, 3 de março de 2015

Timão diz que pode parcelar multa de R$ 5 mi para Pato jogar o Majestoso

Roberto de Andrade diz que liberaria atacante para atuar pelo São Paulo no clássico e ainda facilitaria o pagamento do Tricolor: "Fazemos em duas ou três vezes"

Alexandre Pato São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)Pato não se adaptou ao Timão e vive boa fase no Tricolor (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, afirma que aceitaria que o São Paulo pagasse a multa para que Alexandre Pato enfrentasse o ex-clube. O dirigente revelou que concordaria até em parcelar o valor de R$ 5 milhões em algumas parcelas.
– Se o São Paulo precisar, fazemos em duas ou três vezes – afirmou o mandatário corintiano, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O Tricolor, por enquanto, não pensa em desembolsar o montante para colocar Pato em condições de atuar no clássico do fim de semana, pelo Paulistão, e no segundo duelo pela fase de grupos da Taça Libertadores. Nas entrevistas após a partida contra o Rio Claro, no último domingo, pelo estadual, o atacante falou como se estivesse fora do Majestoso.
No contrato assinado pelas partes, ficou decidido que o Corinthians ficaria com a decisão de o jogador atuar. Ou seja, mesmo que o São Paulo desembolsasse o valor, o Timão precisaria dar o aval.
O Corinthians aceitaria liberar Pato por um motivo claro: a falta de dinheiro. O Timão vem sofrendo com os cofres vazios desde o ano passado e precisa de recursos para quitar compromissos, sobretudo colocar em dia o pagamento dos direitos de imagem de alguns jogadores do elenco.
Roberto de Andrade era o diretor de futebol quando o Corinthians contratou Pato do Milan no início de 2013. O atacante não se adaptou ao clube e acabou envolvido na troca com Jadson. O empréstimo vai até o fim de 2015.
O dirigente corintiano praticamente descartou a volta de Alexandre Pato ao Corinthians em 2016 e também não acredita que o São Paulo terá condições de pagar os € 10 milhões (R$ 32,2 milhões) para comprar os direitos dele ainda em 2015.

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