Torcedores reclamam que foram agredidos por policiais militares; major explica que ação foi necessária porque havia o arremesso de morteiros e fogos para o estádio
A recepção organizada por torcedores colorados ao ônibus da delegação para o jogo do Inter com a Universidad de Chile na noite desta quinta-feira, com o uso de sinalizadores, a chamada "ruas de fogo", terminou em confusão com a Brigada Militar. Houve confronto com feridos nas proximidades do Estádio Beira-Rio pouco antes da partida, marcada para as 20h15, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores (acompanhe em tempo real).
Torcedor tem cabeça enfaixada e mostra camisa suja de sangue
(Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Torcedores reclamaram que foram agredidos por policiais.
- A gente estava afastado do bar e os policiais chegaram batendo. Quebraram meu celular - relatou ao GloboEsporte.com o colorado Rudolfo Ribeiro.
- Não enxerguei nada. Não sei qual brigadiano me bateu na cabeça. Tinha um cara estirado - disse outro torcedor, Pablo Cunha de Oliveira.
> VEJA FOTOS DA RECEPÇÃO COLORADA
O major Rodrigo Mohr explicou a ação da Brigada Militar após o registro de torcedores feridos. Segundo ele, um policial também se machucou.
- Uma organizada. Estavam agitando com fogos de artifício e morteiro, atiraram dentro do estádio. Nós tivemos um PM que se machucou, estava no cavalo, e foi hospitalizado - disse ao GloboEsporte.com. À Rádio Gaúcha, o mesmo major se estendeu na explicação:
- Eram centenas de sinalizadores, mas a nossa atuação foi justamente sobre o uso de fogos de artifício e de morteiros contra a própria torcida que estava ingressando no estádio. O pessoal estava nos bares em frente ao estádio, passaram a jogar morteiros, fogos de artifício, e iniciamos ação para encerrar.
Ação da Brigada Militar durante o Ruas de Fogo
(Foto: Diego Guichard)
Serviço médico fez o atendimento aos feridos em frente ao estádio
(Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
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