Arbitro de Sampaio x Vasco protagoniza o duelo com atuação ruim para todos
O
empate em 2 a 2 entre Sampaio Corrêa e Vasco, nesta quarta-feira, em
São Luís, ficou muito mais marcado pela péssima atuação do árbitro
Gilberto Rodrigues Castro Junior do que por lances de emoção. Ele errou
ao não marcar dois pênaltis que existiram, segundo Raphael Rezende, e
acabou assinalando outro que deixou dúvidas, também de acordo com o
comentarista do SporTV. Dos lances capitais da partida, somente o
primeiro gol do Sampaio, de Edimar, não reservou qualquer tipo de
contestação de ambos os lados. É bom destacar que o segundo dos
cruz-maltinos, apesar das queixas dos anfitriões, foi legal. Mérito do
auxiliar Clóvis Amaral da Silva, que acompanhou a bola ultrapassar a
linha.
Dois
lances dentro da área do Sampaio Corrêa foram as grandes polêmicas do
primeiro tempo. Aos 15 minutos, Diego Renan, após grande passe de
Douglas, caiu ao se chocar com Eloir. O árbitro mandou seguir o jogo.
Para o comentarista do SporTV Raphael Rezende houve pênalti. Trinta
minutos depois, Maxi Rodríguez fez um carnaval e foi ao chão diante de
Uillian Correia. Desta vez Gilberto Rodrigues Castro Junior assinalou a
penalidade, decisão que contou com a anuência de Raphael Rezende. A
principal controvérsia da etapa final se deu aos 28 minutos. Kleber
derrubou claramente Luis Otávio na área, e Gilberto não marcou o
pênalti. Rezende reprovou a escolha do árbitro.
O
contrato entre Vasco e Penalty chegou ao fim em 30 de junho – a Umbro
está de volta ao clube. Estava previsto que a marca da antiga
fornecedora fosse exibida na camisa cruz-maltina pela última vez no
sábado passado, quando o time de Joel venceu por 2 a 1 o Náutico, em São
Januário. Nesta terça, contudo, o símbolo, mesmo que discretamente,
seguiu estampado no uniforme. Não apareceu no lado direito do peito, mas
esteve presente dentro do número dos atletas. Outro detalhe que chamou
atenção foi a ausência da faixa diagonal às costas.
Se
Gilberto Rodrigues mais errou do que acertou no Castelão, as críticas
não podem ser estendidas aos seus auxiliares, principalmente em relação
ao segundo gol cruz-maltino. Após a validação, o banco de reservas do
Sampaio se irrompeu contra um deles – Clóvis Amaral da Silva, que acertou ao correr para o centro do campo
–, e o atacante Edgar, que já havia sido substituído, acabou expulso.
Mas a decisão foi correta. A bola desviada por Douglas Silva de fato
ultrapassou a linha.
O
volante Guiñazu, dono de atuação correta durante a maior parte dos 90
minutos, acabou virando vilão no fim. Desviou chute de Cleitinho aos 49
do segundo tempo, dificultando a ação de Martín Silva, que só pôde
espalmar a bola. No rebote, Willian Paulista, de voleio, deixou tudo
igual no placar. O abatimento ficou evidente na face dos vascaínos após o
inesperado empate no último lance do jogo.
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