segunda-feira, 27 de maio de 2019

Polícia solta Roni e outros seis presos por suspeita de fraude financeira no Mané Garrincha


A Polícia Civil de Brasília soltou na tarde deste domingo todos os sete presos na operação "Episkiros". Entre eles o ex-atacante Roni e o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos. Eles são suspeitos de integrar um grupo especializado em fraudar os borderôs dos jogos em Brasília. Segundo os investigadores, era informado um valor de arrecadação menor para pagar menos de aluguel e impostos. As prisões foram realizadas no último sábado durante o jogo entre Botafogo e Palmeiras no Estádio Mané Garrincha.

O mandado de prisão temporária era válido por 48 horas e terminaria na segunda-feira a tarde, mas o delegado resolveu liberar todos os detidos neste domingo após os depoimentos.
Ex-jogador Roni e dirigente de futebol do DF deixam a prisão

O nome da operação faz referência ao jogo com bola criado na Grécia antiga que deu origem ao futebol, e pode significar também "jogo enganoso" - e a mesma foi realizada por agentes da Coordenação Especial de Repressão ao Crime Organizado, à Corrupção, aos Crimes contra Ordem Tributária e Administração Pública (Cercor) da Polícia Civil do DF. A investigação apontou indícios dos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, estelionato majorado e sonegação fiscal.

A 15ª Vara Federal Criminal de Brasília autorizou o cumprimento de sete mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão. As buscas ocorrem em Brasília, Luziânia, no interior de Goiás, e Goiânia para buscar provas nas casas dos investigados, em empresas, Federação Brasiliense de Futebol e no Estádio Mané Garrincha.

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