O advogado Alan Belaciano, do grupo político de Julio Brant, entrou com um pedido de Tutela Provisória na 52ª Vara Cível pedindo a anulação das eleições da Assembleia Geral do Vasco, realizada em 7 de novembro de 2017, que teve a própria chapa de Brant como vencedora (Sempre Vasco Livre), e a destituição de Alexandre Campello. A alegação é de fraude no pleito.
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Vasco - eleição (Foto: Reprodução)
Pessoas que tiveram acesso ao processo dizem que existe o depoimento de uma ex-funcionária da secretaria do clube na Delegacia de Defraudações em que ela afirma ter recebido um título sem pagar, em novembro de 2017, com a condição de votar na Chapa Azul. Na carterinha e certificado, no entanto, a data é de 2010, quando Eurico Miranda não era o presidente ainda.
A ex-funcionária disse no depoimento, ainda segundo as pessoas que acompanharam o relato, que nunca pagou mensalidade e que votou no pleito de novembro do ano passado.
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Carteirinha de sócio (Foto: Infoesporte)
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Certificado de sócio (Foto: Infoesporte)
Belaciano já havia entrado com uma ação no fim do ano passado tentando afastar Eurico Miranda por gestão temerária e que tinha o Vasco como réu. Na nova petição, ele afirma que o Vasco ainda não tinha sido citado (nota: o clube diz ter sido citado em 29 de maio) e, por isso, muda o pedido da ação e as partes. Eurico Miranda é excluído. A ação fica concentrada em pedir a anulação da eleição, mas há outros pontos.
Há ainda a solicitação de afastamento dos 30 conselheiros eleitos pela Chapa Azul - e a exclusão da chapa -, de Eurico Miranda, que ficou em segundo lugar na Assembleia Geral. O pedido é que aconteça a posse dos 30 conselheiros da chapa liderada por Fernando Horta e que as decisões deste ano do Conselho Deliberativo sejam anuladas.
Se a Assembleia Geral fosse realmente cancelada, no entanto, o entendimento de quem se opõe a Brant é que Faues Cherene Jassus, o Mussa, eleito presidente da Assembleia Geral, também perderia seu cargo, por exemplo.
A movimentação jurídica não foi bem digerida entre os aliados de Campello, que nos bastidores classificam de "jogo sujo" e dizem que Belaciano teve "mais de 80 ações" como advogado contra o Vasco – entre elas a do ex-jogador de vôlei Fernandão, que cobra mais de R$ 6 milhões -, o que gera revolta interna. Belaciano nega tudo. Sobre o caso de Fernandão, ele diz que houve um acordo no fim do ano passado, mas que ele não era o advogado desde 2015.
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