quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Gabriel Jesus, Casemiro e mais nove: a seleção dos últimos dez anos da Copinha

Seleção dos últimos dez anos da Copinha
 Entra ano, sai ano, os melhores jogadores da base brasileira (quase todos) passam pela Copa São Paulo de Juniores, maior competição sub-20 do país. Mas volta e meia, surge o debate: a Copinha ainda revela jogadores em grande quantidade?

O blog acredita que sim. E faz uma seleção dos últimos dez anos para embasar seu argumento, que pode, sem problemas, ser confrontado. O critério para a escolha do time foi misto: o desempenho na competição e a subsequente afirmação nos profissionais. Só está entre os 11 quem cumpre esses dois requisitos, e a turma é boa: Gabriel Jesus, Casemiro e Marquinhos, três titulares da Seleção, são algumas das estrelas.

Neymar, que jogou a Copinha em 2008 e 2009, ficou fora porque o Santos não foi tão longe naqueles anos, mesmo caso de Dudu, que foi muito bem em 2009 e 2010 pelo Cruzeiro. Oscar, que perdeu um pênalti na semifinal de 2009 contra o Atlético-PR quando jogava pelo São Paulo, poderia ser outro nome no time, assim como Walter, Ganso e muitos outros. Confira a equipe:

Goleiro: Rafael (Cruzeiro)
Titular da meta cruzeirense em 2016, Rafael foi decisivo na Copinha de 2007, quando pegou um pênalti de Bruno César e garantiu o título ao time celeste.

Lateral-direito: Madson (Bahia)
Madson é titular do Vasco há duas temporadas, e surgiu para o futebol com a camisa 2 do Bahia na Copinha de 2011. Na ocasião, o Tricolor foi vice-campeão, perdendo a final para o Flamengo.

Zagueiro: Marquinhos (Corinthians)
No título de 2012, o Corinthians tinha um zagueiro que já impressionava pelo poder de concentração e pela velocidade. Era Marquinhos, hoje titular da Seleção.

Zagueiro: Breno (São Paulo)
Em 2007, o São Paulo foi vice-campeão, perdendo para o Cruzeiro. Mas Breno chamou a atenção, a ponto de subir logo depois aos profissionais, ganhar a posição e ser campeão brasileiro.

Lateral-esquerdo: Emerson Palmieri (Santos)
Emerson Palmieri atuou pouco pelos profissionais do Peixe, mas na base voou na Copinha de 2013, fazendo um grande jogo na vitória por 3 a 1 sobre o Goiás na decisão. Hoje está no Roma.

Volante: Casemiro (São Paulo)
Casemiro foi o dono do meio-campo do São Paulo na Copinha de 2010. No time comandado por Sérgio Baresi, campeão com justiça, ele comandava a saída de bola e aparecia para o ataque com belos chutes de longe. Mostrava a qualidade que hoje o consagra como titular do Real Madrid e da Seleção.

Volante: Maycon (Corinthians)
Aos 19 anos, Maycon pode dizer que brilhou em duas Copinhas. Na primeira, em 2015, deu uma linda assistência de três dedos na semifinal contra o São Paulo e fez o gol do título do Corinthians. Na segunda, foi o artilheiro do time com seis gols, feito incrível para um volante.

Marcelinho são paulo gol atlético-mg
Meia: Lucas Moura (São Paulo)

Ele ainda era chamado de Marcelinho quando brilhou pelo São Paulo na Copinha de 2010 e levou o título. No mesmo ano, estreou nos profissionais, ganhou a posição e tirou diploma de gente grande no futebol. Hoje está no Paris Saint-Germain, da França.

Meia: Guilherme (Cruzeiro)
Hoje meia do Corinthians, Guilherme foi protagonista na campanha do Cruzeiro em 2007, eliminando o próprio Timão, que tinha Lulinha como camisa 10, e derrotando o São Paulo na decisão nos pênaltis.

Meia: Valdívia (Rondonópolis)
Ser artilheiro da Copinha pelo Rondonópolis não é das missões mais fáceis, mas Valdívia conseguiu o feito. Com oito gols marcados em 2012, o meia se destacou e convenceu o Internacional, que investiu nele e o contratou.

Atacante: Gabriel Jesus (Palmeiras)
Tudo foi muito rápido na história de Gabriel Jesus e a Copinha não foi diferente. Ele a disputou com apenas 17 anos, em 2015, marcou cinco gols e subiu rapidamente para os profissionais. Dois anos depois, é titular da Seleção com cinco gols marcados em seis jogos.

Técnico: Rogério Micale (Figueirense)
O único título catarinense da história da Copinha foi conquistado em 2008, pelo Figueirense, com uma vitória por 2 a 0 sobre o Rio Branco na final. No comando da equipe, estava Rogério Micale, que oito anos depois foi campeão olímpico com a seleção brasileira.

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