Pedido foi feito na boca do túnel por dirigente da FGF ao vice de futebol do Inter, que justificou "não" por personalidade ser gremista; clube e federação negam discordância
Gaúcho da Copa morreu aos 60 anos
(Foto: Reprodução / Fifa TV)
(Foto: Reprodução / Fifa TV)
A morte de Clóvis Acosta Fernandes, o "Gaúcho da Copa", rendeu homenagens no mundo todo nesta quarta-feira. Não compadeceu, porém, os dirigentes do Inter. Minutos antes do confronto com o Corinthians, no Beira-Rio, pela 26ª rodada do Brasileirão, a diretoria colorada negou um pedido para realizar um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao torcedor símbolo do Rio Grande do Sul, após marcar presença em sete Copas do Mundo.
A solicitação foi feita em conversa presenciada pela reportagem do GloboEsporte.com à beira do gramado do Beira-Rio, entre o vice-presidente da Federação Gaúcha (FGF) Nilo Job e o vice de futebol do Inter, Carlos Pellegrini. A alegação do colorado é de que Clóvis era gremista.
- Não tem nada a ver. Ele é gremista. Que façam o minuto de silêncio na Arena - disse Pellegrini.
- Então liga para o Novelletto, ele (o Gaúcho) é cidadão - respondeu Nilo Job.
Após a partida, Pellegrini preferiu não comentar o assunto, afirmando que isso "não diz respeito" ao clube. A assessoria do Inter alegou que a CBF não havia liberado, pois havia um trâmite burocrático a ser cumprido.
Em contato com o GloboEsporte.com, o presidente da FGF, Francisco Novelletto, negou que a federação tenha solicitado ao Inter a execução do minuto de silêncio em homenagem ao Gaúcho da Copa. De acordo com o mandatário, a homenagem só poderia ser respeitada em caso de solicitação da própria entidade ou do Colorado.

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