Uma operação policial agitou o futebol espanhol na manhã desta terça-feira. Jogadores, ex-atletas e dirigentes foram detidos por supostos envolvimentos em manipulação de resultados. Segundo a imprensa madrilena, estão presos Raúl Bravo (ex-Real Madrid e visto como o líder do esquema), Borja Fernández (do Valladolid), Carlos Aranda (ex-jogador de diversos times da primeira divisão, inclusive Real Madrid) e Íñigo López (Deportivo de La Coruña), além de Agustín Lasaosa (presidente de Huesca) e Juan Carlos Galindo (chefe do departamento médico do Huesca). Também investigado, Samu Saiz (Getafe) não foi encontrado, pois viajou de férias com a família.
Ainda de acordo com os jornais espanhóis, uma derrota do Huesca para o Gimnàstic por 1 a 0 na temporada 2017/18 da Segunda Divisão desencadeou as suspeitas e o início das investigações, que culminaram com as detenções realizadas nesta manhã. O diário Marca revelou que durante o confronto válido pela penúltima rodada, quando o placar ainda era de 0 a 0, muitas casas de apostas decidiram suspender a cotação em virtude da entrada de grande volume de dinheiro em favor da vitória do Nàstic (então 29 pontos atrás do rival na tabela), que acabou fazendo o gol da vitória. O Huesca já havia garantido o acesso e foi surpreendentemente derrotado em casa.
Jogadordes do Gimnástic comemoram gol sobre Rayo Vallecano no jogo da garantia da permanência na segunda divisão da temporada 2017/18, em junho passado — Foto: Reprodução de Instagram
Após a vitória no estádio do adversário, graças ao gol do nigeriano Ikechukwu Uche aos 27 minutos do 2º tempo, o time catalão assegurou sua permanência na Segunda Divisão ao superar em casa o Rayo Vallecano por 2 a 0 - a equipe de Madri era campeã antecipada e o acesso à elite garantido.
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