O trabalho de Rogério Ceni como técnico do Fortaleza foi tema de debate do Troca de Passes desta terça-feira. A equipe não conseguiu o título da Série B em casa - empatou por 1 a 1 com o CSA -, mas já havia garantido o acesso à elite do futebol brasileiro com antecedência.
Para Grafite, o ex-goleiro cumpriu uma etapa importante na nova função. E tem um destino traçado para o futuro como treinador.
- Acho que o São Paulo, para o Rogério Ceni, é um negócio que ele vê no futuro. Acho que está se preparando para um dia voltar ao São Paulo. Vejo no Rogério o que o Arsène Wenger foi no Arsenal. Ele conhece tudo lá, do funcionário que cuida da grama até o presidente. O São Paulo é a cara dele, como foi com o Muricy.
- É difícil ver o Rogério em outro clube, principalmente de São Paulo, pela identificação dele. Infelizmente, no Brasil, o torcedor ou algum dirigente, não tem essa consciência que o cara é um profissional. Amanhã ou depois vão falar: "O cara é são-paulino" - concluiu o comentarista.
Rogério Ceni teve encontro recente com Muricy Ramalho: Grafite vê ex-goleiro seguindo passos do ex-técnico — Foto: Vanessa Santilli
Ricardinho concordou com a opinião de Grafite, e disse acreditar em propostas de clubes da Série A após o bom trabalho de Ceni no Fortaleza.
- São várias decisões que ele tem que tomar. A primeira delas é, lógico, sobre a continuidade ou não (no Fortaleza). Dele fechar esse trabalho e tomar essa decisão. Aliar aos objetivos do clube. Acho que ele vai ter procura de outros clubes da Série A.
- Inevitavelmente o Rogério um dia vai voltar a treinar o São Paulo. Tenho certeza que é um dos principais objetivos da carreira dele. No primeiro momento não teve sucesso, devido às circunstâncias, mas vai voltar a ser técnico do São Paulo. Mas tem, sim, mercado em outros clubes. A paciência inicialmente vai ser um pouco mais curta em outros clubes, pela identificação com o São Paulo. Mas quando faz bons trabalhos isso se transforma em apoio.
O narrador Gustavo Villani pensa diferente, e diz que Rogério Ceni deve, sim, procurar desafios inclusive em rivais do São Paulo.
- Se eu sou o Rogério, eu quebro esse muro. Assumo o Corinthians, o Palmeiras, o Santos. Ser técnico de futebol, função que ele abraçou para a vida dele. E se sou dirigente também, porque isso é uma grande bobagem.
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