O astro Cristiano Ronaldo está sendo acusado de estupro por parte de uma americana, em um processo que foi apresentado na última sexta-feira no condado de Clark, onde fica a cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos. As informações são da rede de TV "CNN", que aponta que Kathryn Mayorga denunciou o português por ter forçado sexo sem consentimento em um hotel, em 2009.
A reportagem no site do canal diz que o processo aponta que CR7 encontrou Mayorga no hotel Palms, em 12 de junho de 2009 - antes mesmo do jogador rumar ao Real Madrid - e convidou ela e outras amigas a irem a sua cobertura no local. No apartamento, ele teria oferecido camisetas e shorts para que elas entrassem em uma jacuzzi e teria atacado Kathryn quando ela estava trocando de roupa.
Kathryn Mayorga concedeu entrevista à revista "Der Spiegel" — Foto: Reprodução/Der Spiegel
Segundo o processo, Cristiano teria pedido para que a jovem fizesse sexo oral com ele, e, após receber uma resposta negativa, teria a levado para um quarto e a estuprado, enquanto ela gritava "Não, não, não". A acusação ainda diz que o jogador apenas pediu desculpas após o ato e, na sequência, ofereceu US$ 375 mil pelo silêncio de Kathryn - que teria assinado um contrato para receber o valor.
A intenção do processo seria justamente anular esse documento, acusando CR7 de se aproveitar da fragilidade emocional de Mayorga para obrigá-la a fazer o acordo. Ela estaria sendo auxiliada por um novo advogado, que a convenceu a trazer o caso de volta à tona.
O caso veio à tona novamente no ano passado, após uma publicação da revista alemã "Der Spiegel", que voltou a abordar o assunto na última semana. No sábado, a revista publicou uma entrevista com Kathryn Mayorga, que apontou que assinou um documento prometendo não divulgar a história.
- É um cara muito famoso, então, estou aterrorizada, com medo. O motivo de eu ter assinado o contrato foi, em primeiro lugar, que não queria que meu nome fosse divulgado - explicou Mayorga à "Der Spiegel".
Na entrevista, Mayorga dá uma série de detalhes sobre a noite em que o estupro teria ocorrido, revelando supostos diálogos com CR7 e até mesmo que ficou com medo de ter alguma doença sexualmente transmissível, uma vez que o jogador teria feito sexo com ela sem usar preservativo.
Os advogados de Cristiano Ronaldo reagiram apontando que a entrevista "violava os direitos pessoais" do atleta e que "é inadimissível quanto a privacidade" do jogador. O próprio CR7 comentou o caso durante uma transmissão ao vivo no Instagram na última sexta, apontando que se tratavam de notícias falsas e que "as pessoas querem se promover através de seu nome".
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