quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Emocionado, Mascherano da Adeus ao Barcelona e ganha carinho dos jogadores
Antes de embarcar rumo à China, onde vai defender as cores do Hebei Fortune, Mascherano foi o convidado de Piqué para uma entrevista à "Players Tribune". O argentino falou de tudo um pouco: Messi, Guardiola, títulos... Afinal, foram sete temporadas e meia com a camisa do Barcelona. Segundo ele, "os melhores anos da carreira", mas que vieram carregados com um "contraste".
Ora, Mascherano é volante de origem. Surgiu assim no River Plate, lá em 2003, e assim atuou no Corinthians, West Ham e Liverpool. Mas no Barça, ele passou a atuar como zagueiro.
Mascherano recebeu uma porção de homenagens na despedida do Barcelona (Foto: Albert Gea / Reuters)
- Na verdade, eu fui me adaptando no caminho. Na primeira partida em que eu joguei como zagueiro, não tinha ninguém para jogar. Fui colocado sem ter conversado sobre isso antes. Mas eu percebi que essa era a minha possibilidade, era a única maneira de me agarrar a algo. Bom, se eu quero subsistir aqui, se quero permanecer numa equipe como essa, vou ter mais chances jogando de zagueiro do que como volante. Encontrei essa solução e me apeguei a isso - lembrou ele.
Piqué, então, perguntou ao ex-companheiro se ele gostaria de ter atuado mais vezes na posição de origem. Ou seja, como volante. Mascherano não hesitou.
- Sim. Minha etapa no Barcelona foi um grande contraste nesse sentido. Porque foram os melhores anos da minha carreira, os que eu mais pude desfrutar, foi quando eu me senti pleno como jogador de futebol. Mas não tive a oportunidade de jogar na minha posição - completou.
Perguntado sobre o momento mais marcante nesse tempo todo no Barcelona, Mascherano elegeu o "dia a dia".
- Mais que um título ou uma partida, eu fico com o dia a dia, com tudo o que desfrutamos. Só nós que estamos lá dentro sabemos o que passamos todo esse tempo. Isso é o que, afinal, te dá vida. Você percebe que as temporadas passam muito mais rápido. Tudo tem sentido quando você desfruta da profissão. No meu caso, tive a sorte de compartilhar sete anos e meio não só com grandes jogadores, mas com pessoas espetaculares - contou, um pouco emocionado.
Ao fim da entrevista, realizada numa sala de cinema de Barcelona, Mascherano foi surpreendido com uma homenagem de todos os jogadores do elenco. Messi, Suárez, Paulinho e companhia estavam do lado de fora e receberam o amigo com uma salva de palmas.
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