sexta-feira, 16 de junho de 2017

Asensio, Donnarumma, Renato Sanches... Euro Sub-21 começa cheia de realidades

Sucessor de Buffon na Itália, Donnarumma é o grande goleiro da Euro Sub-21 - e está de saída do Milan... (Foto: Getty Images)Sucessor de Buffon na Itália, Donnarumma é o grande goleiro da Euro Sub-21 - e está de saída do Milan... (Foto: Getty Images)

A Eurocopa Sub-21 promete ter a melhor edição dos últimos tempos em 2017. O torneio começa nesta sexta-feira, na Polônia, com transmissão do SporTV, e pela primeira vez terá a participação de 12 seleções – e não apenas oito.
Há, portanto, mais projetos de craques, espalhados pelas favoritas Espanha, Itália, Portugal e Alemanha e também presentes em quem corre por fora, como Sérvia, Inglaterra, a atual campeã Suécia...
Alguns poderão dar um passo adiante nesta Eurocopa. Assim fizeram Blanc (1988), Suker (1990), Figo (1994), Cannavaro (1996), Pirlo (2000), Cech (2002), Mata (2011) e Thiago Alcântara (2013), todos Bolas de Ouro em suas respectivas edições.

A lista de quem fez/faz pelo menos relativo sucesso no mundo da bola e disputou a Euro Sub-21 é enorme: Cristiano Ronaldo, Buffon, Nesta, Lampard, Xavi, Schweinsteiger, Neuer, Totti, Nedved, Van Nistelrooy, Balotelli, Raúl, Isco, Bernardo Silva, De Gea, Verratti, Eriksen, Shaqiri, Boateng, Hummels, Khedira, Özil, Chiellini, Ivanovic, Huntelaar... Dependendo do seu nível de exigência, ela para por aqui.
Em 2017, os elencos das 12 equipes somam 214 jogos pela seleção principal. É o caso, por exemplo, de Donnarumma, goleiro prodígio do Milan (talvez não por muito tempo), Asensio, autor de gols na Supercopa e final de Liga dos Campeões pelo Real Madrid (veja acima), Renato Sanches, campeão europeu com Portugal no ano passado, entre outros.
A quantidade elevada de nomes conhecidos pode ser explicada pelo limite de idade permitido na fase final do torneio: 23 anos. O que interessa para a Uefa é o jogador ser sub-21 no início das eliminatórias. Para 2017, são aceitos atletas nascidos a partir de 1994.

Não fosse a Copa das Confederações, a Alemanha poderia ter outros oito nomes (Ginter, Henrichs, Goretzka, Werner, Can, Süle, Kimmich e Brandt), enquanto Portugal estaria reforçado de Bernardo Silva, André Silva e Gelson Martins.
Avançam para a semifinal os primeiros de cada grupo mais o segundo melhor colocado. A final está marcada para o dia 30 de junho, em Cracóvia.
Maiores campeões:
Itália (5)
Espanha (4)

Inglaterra, Holanda e União Soviética (2)

A seleção de todos os tempos da Uefa:

A seleção dos mais valiosos, segundo o site especializado Transfermarkt:

A opinião de Pedro Venancio, blogueiro do Na Base da Bola:
Ao vermos os elencos da Euro Sub-21, é possível perceber rapidamente que, em nomes, a Espanha é favorita para o torneio com algum destaque. Marco Asensio, que fez o último gol da goleada do Real Madrid sobre o Juventus na Liga dos Campeões, é apenas um dos craques em potencial que defenderão a Roja no torneio. Há também Deulofeu, Saúl Ñiguez e Denis Suárez, além do ótimo lateral-direito Bellerín, do Arsenal. Tudo isso sob o comando do técnico Albert Celades, ex-jogador de Barcelona, Real Madrid e seleção espanhola e já há três anos no cargo.
Quem também vem forte é a Alemanha, que, embora não tenha a mesma qualidade dos espanhóis e esteja desfalcada de nomes como Kimmich, Süle, Goretzka e Brandt, já na seleção principal, confia nos vice-campeões olímpicos Serge Gnabry e Max Meyer (autor do gol do empate por 1 a 1 na final contra o Brasil) para buscar o título. A Itália também tem nomes com potencial na equipe, como o badalado goleiro Donnarumma, de apenas 18 anos, e o camisa 10 Federico Bernadeschi, da Fiorentina.
Saúl, do Atlético de Madrid, é um dos candidatos a craque do torneio (Foto: Reuters)
Saúl, do Atlético de Madrid, é um dos candidatos a craque do torneio (Foto: Reuters) Saúl, do Atlético de 
Entre as outras equipes, destaque para Portugal, que conta com o campeão europeu Renato Sanches e o ótimo Rúben Neves no meio-campo. A Sérvia, campeã mundial sub-20 de 2015, terá Andrija Zivkovic, um dos melhores jogadores daquele torneio, em ação, além de Nemanja Maksimovic, autor do gol daquele título, na final contra o Brasil.
Há equipes não tão fortes, mas que podem surpreender no contragolpe. A Suécia, atual campeã, é uma delas, apesar da geração 96, semifinalista do Mundial Sub-17 de 2013, ainda não ter se firmado no profissional. A Inglaterra tem bons nomes, como James Ward-Prowse, do Southampton, mas sofre com a ausência de nomes já na seleção principal, como Dele Alli e Rashford. Em suma, pelo menos com a bola no pé, nenhuma delas deve fazer frente à Espanha, que é o time a ser batido em 2017 e tem tudo para se igualar à Itália como maior campeã da história do torneio, com cinco títulos.
Fique de olho:
Renato Sanches, Ruben Neves e Ruben Semedo (Portugal)
Zivkovic e Djurdjevic (Sérvia)
Ward-Prowse, Baker e Chalobah (Inglaterra)
Asensio, Saúl, Bellerín, Vallejo e Deulofeu (Espanha)
Donnarumma, Gagliardini, Bernardeschi, Rugani e Caldara (Itália)
Meyer, Gnabry, Dahoud e Tah (Alemanha)
Eliasson (Suécia)
Benes (Eslováquia)
Linetty e Kownacki (Polônia)
Schick e Cerny (República Tcheca)
Ingvartsen (Dinamarca)
Babunski (Macedônia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário