Depois de perder o atacante Morato até o fim do ano devido a uma lesão no joelho direito, o técnico do
São Paulo, Rogério Ceni, corre o risco de ficar sem um dos jogadores mais importantes do seu esquema tático:
o volante Thiago Mendes, que torceu o joelho direito durante a vitória desta segunda-feira, sobre o Avaí, por 2 a 0.
O meio-campista fará uma ressonância magnética nesta terça-feira, mas o médico José Sanchez, na zona mista,
mostrava muita preocupação com o caso.
– É claro que você só tem certeza do que aconteceu quando faz o exame de imagem. Mas preocupa porque
ele ainda está com muita dor no local. Na hora da lesão, todo o peso do corpo foi jogado sobre a perna direita.
Ele não tem instabilidade no local, fizemos uma primeira avaliação no vestiário. Espero que não seja uma lesão
ligamentar grave – afirmou o médico são-paulino.
Lesões de ligamento cruzado costumam demandar seis meses de recuperação, o que afastaria Thiago Mendes
dos gramados até o ano que vem.
Os números mostram a importância do volante, que participou de 25 das 28 partidas da equipe nesta temporada.
Apenas Júnior Tavares, presente em 26 confrontos, jogou mais do que Thiago Mendes em 2017.Caso
Thiago Mendes fique de molho, Rogério Ceni ganhará um problema e tanto no setor, pois, no próximo mês,
ele também ficará sem João Schmidt, que deixará o São Paulo ao fim do contrato e já está acertado com a Atalanta,
da Itália. Até por isso, a equipe pensa na contratação de Fernando Bob, da Ponte Preta, embora este não
desempenhe a mesma função de Thiago Mendes. As outras peças à disposição do setor são Jucilei, Cícero,
Wesley, Araruna, Eder Militão e Wellington. Destes, Wesley e Araruna se recuperam de lesões musculares
e Wellington não vem sendo relacionado pela comissão técnica.
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