Além da derrota para o Deportes Iquique, na noite desta quarta, no Chile, houve também
mais um incidente amargo na noite do Grêmio no Chile. A delegação precisou deixar o
Estádio Zorros del Desierto às pressas após acoletiva do técnico Renato Portaluppi
porque não havia água (quente) no vestiário visitante. O mesmo já havia ocorrido após
o treino de reconhecimento do gramado, embora não divulgado.
A saída rápida também resultou em apenas uma manifestação de jogador após a derrota
por 2 a 1 pelo Grupo 8 da Libertadores. Pedro Geromel, capitão nesta noite, foi o único a
falar com a imprensa na saída de campo do estádio do Cobreloa. Depois, os jogadores
entraram no ônibus e, por conta do frio, não concederam entrevista para ir para o hotel
tomar banho.
O técnico Renato Portaluppi também apareceu rapidamente para sua entrevista coletiva,
onde reclamou da arbitragem e disse que o Grêmio está jogando bem. O vice de futebol
Odorico Roman foi o dirigente a se manifestar na zona mista do estádio, do lado de fora.
Foi ele a informar o problema, após sua entrevista.
- Não virá nenhum jogador
aqui, estamos indo para o hotel. Não tem água no vestiário, como já havia ocorrido ontem,
e eles vão tomar banho - disse Odorico para a imprensa.A saída ocorreu em duas partes.
Primeiro, o grupo de jogadores e parte da comissão técnica se dirigiu para o hotel. Depois,
funcionários, o vice de futebol Odorico Roman, o médico Márcio Bolzoni e outros integrantes
da delegação, como dirigentes, foram buscados pelo ônibus.
Antes de deixarem o Chile, durante a madrugada de quinta-feira, os jogadores do
Grêmio explicaram o ocorrido. Na verdade, não tinha água quente para os atletas
tomarem banho. Por isso, a preferência por se deslocarem logo para o hotel.
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