Esta quarta-feira marca o 15º dia de "sumiço" de Michael. Desde que desistiu de defender o Boavista,
time de Saquarema que se preparava para a disputa da Série D do Brasileirão, o centroavante não explicou
o caso ao Fluminense. Sequer telefonou para dar a sua versão ou apareceu no CT para retomar os treinos.
A única aparição foi em uma rede social. Por ora, o clube evita tomar uma decisão. Mantém a postura
de aguardar um comunicado do jogador.
Michael tem contrato com o Flu até 31 de dezembro - de acordo com o último balanço financeiro, o clube
detém 50% dos direitos econômicos dele. A possibilidade de rescindir o vínculo é descartada. O Flu entende
que tal atitude poderia prejudicar o atleta. A atual direção, assim como a anterior, nutre carinho por ele.
O Boavista havia acertado o empréstimo ao firmar uma parceria com o Flu - no total, sete jovens revelados pelo
clube foram cedidos temporariamente no acordo. A equipe do litoral desistiu depois de Michael adiar a apresentação
ao novo clube por três vezes. Então, Danilo Mariotto, outro atacante revelado em Xerém, entrou como substituto
no negócio.
Sem treinar, Michael ganhou peso. Ele havia perdido 15kg no período em que ficou internado após acidente de carro.
Nos 23 dias em que treinou no CT, antes da frustrada transferência ao Boavista, recuperou 8kg. O dia a dia dele
é ficar com a namorada Beatriz, que está grávida. São 38 semanas de gestação, e a filha Luna está para nascer.
Novo problema na carreira
O desaparecimento é mais um problema extracampo na vida de Michael. Sem atuar desde 11 de dezembro do ano
passado, na derrota do América-MG para o Santos pela última rodada do Brasileirão, ele teria mais uma chance de
retomar a carreira. Em 2013, foi pego no doping pelo uso de cocaína. Suspenso, ficou sem jogar por dois períodos:
entre maio de 2013 e janeiro de 2014, e entre março e setembro de 2015. Pouco depois do fim da pena, chegou
Mudou de ideia e foi emprestado duas vezes em 2016 para Estoril-POR e América-MG. No início de janeiro,
novo problema. Na véspera de se reapresentar ao Flu, sofreu um acidente de carro que o deixou mais de 30 dias internado (15 deles em coma) em estado grave no Hospital de Base, em São José do Rio Preto. Na época, ele
estava acertando os últimos detalhes para fechar com a Ponte Preta. Só voltou a treinar no CT do Flu no início
Nenhum comentário:
Postar um comentário