Segundo o GloboEsporte.com apurou em Santiago, onde a cúpula da Conmebol se reuniu durante esta semana, há uma expectativa de que as penas sejam duras, sobretudo contra o time uruguaio e contra jogadores que se envolveram nos atos de violência.
Até a direção da Associação Uruguaia de Futebol já trabalha com a informação de que a punição contra o Peñarol será pesada.
A Conmebol passa por um momento diferente em sua história. Depois de 101 anos de existência, a entidade pela primeira vez publicou um balanço financeiro. Mais: abriu uma investigação interna que expôs como US$ 129 milhões foram desviados por ex-presidentes.
A avaliação na entidade é que o esforço empreendido para mudar a imagem da administração deve chegar ao campo. Também não se quer repetir o que aconteceu com o Boca Juniors no ano passado, quando uma punição dura foi praticamente extinta numa canetada.
As penas mais prováveis aos clubes envolvidos –notoriamente o mandante neste caso – podem ser uma multa (de no máximo US$ 400 mil), obrigação de jogar com portões fechados, proibição de atuar num determinado estádio, obrigação de jogar em um país diferente do seu ou até suspensão – desta e de outras edições da Libertadores.
No caso de atletas, as penas mais prováveis são multa (também de US$ 400 mil como teto) e suspensão por no máximo 24 partidas.
Ainda nesta semana semana serão enviados para a Conmebol os relatórios do árbitro, do responsável pela segurança e do representante da própria confederação sobre tudo o que aconteceu no campo e fora dele.
A Conmebol então informa aos envolvidos quais os artigos do Código de Disciplina teriam sido violados e pede aos envolvidos que enviem suas defesas. Na semana que vem, o Tribunal de Disciplina deve tornar públicas as sanções contra os que se envolveram no tumulto.
Clique aqui para ver a repercussão completa da confusão em Montevidéu
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