Portuguesa-SP, América-RN, Bangu-RJ, Cordino-MA, Jacobina-BA, São Bernardo-SP Fast-AM, XV de Piracicaba-SP e Tocantins de Miracema-TO nunca disputaram torneio
Oito times estreiam na Série D (Foto: Fernando Torres / CBF)
Criada em 2009, a Série D do Campeonato Brasileiro conta, pelo segundo ano consecutivo, com 68 equipes. Dessas, apenas nove nunca disputaram a competição. São elas: Portuguesa-SP,
América-RN, XV de Piracicaba-SP, São Bernardo-SP, Bangu-RJ, Cordino-MA, Jacobina-BA, Tocantins de Miracema-TO e Fast-AM.
América-RN, XV de Piracicaba-SP, São Bernardo-SP, Bangu-RJ, Cordino-MA, Jacobina-BA, Tocantins de Miracema-TO e Fast-AM.
O número elevado de estreantes de São Paulo (3) é justificado pelo novo formato da disputa, que abriu vagas para quatro clubes da Federação Paulista de Futebol, além da rebaixada Lusa e do campeão da Copa Paulista, Nhô Quim. Portuguesa e Dragão são os únicos que participaram de pelo menos uma edição da Série A no século 21. O Mecão caiu em 2007, e a Lusa em 2013, em caso polêmico.
Tigre do ABC, Onça e Jegue da Chapada, fundados em 2004, 2010 e 1993, respectivamente, competem pela primeira vez na história em uma edição de Campeonato Brasileiro. O centenário Bangu-RJ, além do Fast-AM, que viveu um jejum de 45 anos sem título e é o único entre os oito que conquistou o estadual de 2016, já sentiram o ''gostinho'', mas há tempos distantes.
Se a Portuguesa nunca disputou a Série D, em compensação não faltam participações em divisões superiores. No entanto, a equipe vem em queda livre desde 2013, após o polêmico caso de Hevérton e rebaixamento à Série B nos tribunais. Desde então, foram três quedas em um período de quatro anos. Em 2014, o time caiu da Série B à Série C.
Depois de se manter na terceira divisão em 2015, na temporada passada o time sucumbiu, novamente, e disputará pela primeira vez a quarta divisão. Para piorar, em 2018 a equipe pode ficar sem divisão. Basta não obter o acesso, visto que a equipe disputa a Série A2 do Paulista e não há maneiras de obter a vaga pelo estadual.
Em 2004, o Dragão estava na Série C. Dois anos depois, em uma arrancada histórica, o Mecão obteve o acesso à elite nacional. Não por muito tempo. Foi em 2007 que a crise se instalou no time potiguar. Meses depois de perder o título estadual para o ABC, a equipe foi rebaixada à segunda divisão do Brasileiro com a pior campanha na era dos pontos corridos (17 pontos). Na Série B, o time flertou com o rebaixamento por duas temporadas consecutivas, até que, enfim, sucumbiu em 2010.
Em 2011, retornou a Série B. Depois, novamente, foi vítima de quedas. Em 2014 foi rebaixado à Série C, onde, diferentemente da última vez, permaneceu no fim da temporada de 2015. No ano passado, em nova campanha ruim, o América-RN caiu de forma inédita à Série D do Brasileirão.
Com o título da Copa Paulista do ano passado, o XV garantiu o retorno para uma competição nacional exatamente 14 anos depois de sua última participação, na Série C. É um novo começo para o clube, que conta com participações nas Séries A (3), B (12) e C (3) do Campeonato Brasileiro, incluindo um título da terceira divisão, em 1995. Para o retorno, o clube estruturou-se de forma financeira, pagando as dívidas e que surge pronto para voltar com estilo ao cenário nacional.
Essa é a primeira vez do Alvirrubro na quarta divisão, mas a estreia poderia ter sido realizada logo em 2009, quando a competição foi fundada. Depois de um péssimo início no Carioca, o time se recuperou na reta final da Taça Guanabara e da Taça Rio, terminando na sexta colocação geral, o suficiente para obter a vaga nacional. No entanto, o clube, devido a dificuldades financeiras, abriu mão de disputar o torneio.
Se em 2009, a equipe conquistou a vaga no campo, mas desistiu, em 2016 o espaço foi garantido nos ''bastidores. A equipe foi beneficiada após a classificação do Volta Redonda a Série C.
Em 2016, após um início ruim, a equipe se mostrou extremamente competitiva e alcançou, pela primeira vez na história, as quartas de final do Campeonato Paulista. Mesmo sendo eliminado diante do Palmeiras naquela altura, a vaga inédita nas quartas gerou outro feito histórico: um lugar garantido na Série D do Campeonato Brasileiro em 2017.
Essa é a primeira participação da equipe em uma competição nacional. Fundada em 2004, o time soma, inclusive, um título da Copa Paulista e outro da Série A2 do estadual de São Paulo. O Bernô segue na divisão principal do Campeonato Paulista desde 2014.
Fundado em 1930, o Rolo Compressor, antes de ser campeão estadual em 2016 e garantir o retorno a uma edição de Campeonato Brasileiro, estava há 45 anos sem conquistar qualquer título de expressão. A equipe não disputava uma competição nacional desde 2008, quando competiu na Série C. As últimas participações na Série A e B foram nos anos de 1979 e 1982, respectivamente. Eliminado da Copa do Brasil deste ano, após empate em 1 a 1 contra o Vila Nova-MG, o time soma 6 participações na disputa.
O Cordino é o caçula entre os estreantes. Fundado apenas em 2010, há sete anos, a equipe de Maranhão realizou uma excelente campanha no estadual do ano passado, terminando na 4ª colocação geral, atrás apenas das duas forças do estado: Moto Club e Sampaio Corrêa, ambos atualmente na Série C. O Moto obteve acesso, em 2016, e o Sampaio foi rebaixado, no mesmo ano. Como o Maranhão, com a nova regra da CBF, ganhou direito a duas vagas na quarta divisão, a equipe vai disputar a Série D pela primeira vez na história.
O Jegue da Chapada não é tão recente quando o Cordino, mas também é um dos caçulas do futebol baiano. Apesar da eliminação nas quartas de final do campeonato estadual do ano passado, o Jacobina garantiu uma das três vagas na Série D - ao lado do algoz Juazeirense e Fluminense de Feira, que alcançaram as semifinais - pelo 5º lugar geral e graças, também, as três vagas cedidas a Federação Baiana de Futebol. O campeão Vitória, e vice Bahia, não contam, pois estão na Série A.
Com 24 anos de existência, essa será a primeira vez que o Tocantins de Miracema disputará a quarta divisão brasileira. A equipe conseguiu a classificação para a Série D deste ano após ter consegueguido ótima campanha no Campeonato Tocantinense do ano passado. Terminou na segunda colocação, após perder a final para o Gurupi. O Tecão Maravilha tem sua sede na cidade de Miracena do Tocantins, localizada a 74 quilômetros de Palmas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário