Da Holanda, surge o exemplo de que até os árbitros, personagens mais "maquinalizados" do futebol, podem sim ser humanos de vez em quando. O atacante brasileiro Nathan, ex-Atlético-PR, marcou um dos gols da vitória de sua equipe, o Vitesse, por 3 a 1 sobre o Zwolle neste último sábado, pelo Campeonato Holandês. Na comemoração, tirou a camisa e fez uma homenagem às vítimas com o voo da Chapecoense - a fonte da sigla de dentro do escudo não era exatamente a atual, o que não diminui o gesto em nada.
Pela regra, o árbitro Jochem Kamphuis deveria ter punido o jogador de 20 anos, como aconteceu com Cavani na semana passada. Mas não o fez. Em entrevista ao jornal "Telegraaf", ele explicou:
- Eu teria que dar o amarelo nessa circunstância, eu vi que ele tirou a camisa. Estava ciente de tudo que tinha acontecido, que ele perdeu amigos nesse desastre terrível. Então fingi que nem vi. Decidi me virar e ir para o outro lado do campo. Foi um acontecimento tão terrível, e é tão especial para o jogador que marca um gol poder homenagear seus amigos. Acho que essa foi a melhor decisão que eu pude tomar - disse.
Pela regra, o árbitro Jochem Kamphuis deveria ter punido o jogador de 20 anos, como aconteceu com Cavani na semana passada. Mas não o fez. Em entrevista ao jornal "Telegraaf", ele explicou:
- Eu teria que dar o amarelo nessa circunstância, eu vi que ele tirou a camisa. Estava ciente de tudo que tinha acontecido, que ele perdeu amigos nesse desastre terrível. Então fingi que nem vi. Decidi me virar e ir para o outro lado do campo. Foi um acontecimento tão terrível, e é tão especial para o jogador que marca um gol poder homenagear seus amigos. Acho que essa foi a melhor decisão que eu pude tomar - disse.
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