quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Protesto contra Eurico acaba em spray de pimenta e confusão com Euriquinho

Sócios xingam presidente do Vasco, defensores e seguranças rebatem e
iniciam tumulto com filho de Eurico, que vai ao Jecrim, mas não presta queixa


Os protestos no empate sem gols entre Vasco e Avaí, em São Januário, na noite desta quarta-feira, terminaram em confusão na social do clube carioca. Segundo relatos de associados, torcedores que xingavam o presidente Eurico Miranda, que estava na sala da presidência, discutiram com apoiadores do mandatário vascaíno. A Polícia Militar precisou intervir, jogou gás de pimenta e entrou em conflito com Eurico Brandão, filho e assessor especial do presidente cruz-maltino. Euriquinho se dirigiu ao Jecrim, mas não prestou queixa. (Veja no vídeo acima o final da confusão)

- Eu vou para a delegacia - gritou Euriquinho, sendo contido.
torcida vasco avai (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)Com olhos vermelhos, vice-presidente de Relações Especializadas Denis Carrega Dias conversa com PM. À direita, filho de Eurico no meio da confusão (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
De acordo com os relatos, um torcedor identificado como Fernando Lima, o Zé Colmeia, que foi fisioterapeuta de Romário, discutiu com associados e foi interpelado por um policial. Euriquinho também estava na discussão. A confusão aumentou com o gás de pimenta. Em contato com a reportagem, Euriquinho contestou os relatos de associados e negou que tenha se envolvido na briga na social. Ele afirmou que questionou uma ação do policiamento e se revoltou com uma "arbitrariedade da polícia", pelo uso do spray.
- Foi apenas uma conversa com o juiz e com o delegado, com o pessoal do Gepe. Ficou tudo tranquilo. Foi esclarecido o que estava ocorrendo. Não houve queixa - disse Paulo Reis, vice-presidente jurídico do Vasco, que acompanhou Euriquinho no Jecrim.
A reportagem do GloboEsporte.com tentou acessar o Jecrim, mas foi impedida de permanecer no local por seguranças do Vasco. Outra barreira foi feita no momento em que a imprensa tentou fazer o caminho habitual para a sala de entrevista coletiva. Os jornalistas precisaram fazer outro trajeto. Torcedores tentaram interpelar jogadores na saída próxima ao vestiário, mas foram contidos.

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