Parte de área onde está a casa da Portuguesa tem leilão marcado para o dia 18 de novembro. Diretoria ainda busca acordo entre grupo de empresas e credores
Canindé apareceu no caderno de classificados neste domingo (Foto: Reprodução)
Após a queda à Série D do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa segue lidando com problemas também fora de campo. Neste domingo, o estádio do Canindé apareceu no caderno de classificados do jornal "O Estado de S. Paulo", como oferta de um leilão - referente a parte da área, envolvida em um processo trabalhista com diversos ex-jogadores do clube.
A ação original, de 2002, é de autoria do ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos e cobra cerca de R$ 5 milhões. Houve acordo seis anos depois, mas a Portuguesa só saldou metade da dívida, o que fez com que a disputa voltasse à vara de origem, que determinou a penhora do terreno.
Além de Tiago, são citados no processo da 10ª Vara Cível do Foro Central da Capital outros sete atletas que passaram pela Lusa. Entre eles estão o zagueiro Rogério Pinheiro, que também jogou no São Paulo, e o atacante Ricardo Oliveira, atualmente no Santos.
O processo também cita débitos da Portuguesa perante à Prefeitura de R$ 14.253.442,67, além de dívidas referentes a IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) nos anos de 2005, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016, no total.
Nos bastidores, a diretoria interina da Portuguesa admitiu que um grupo de empresas negocia com os credores o cancelamento do leilão em questão. Porém, os dirigentes teriam de convencer a advogada Gislaine Nunes a aceitar um acordo. Ela representa os atletas que cobram a dívida por meio desse processo trabalhista.
O leilão está marcado para o dia 18 de novembro, às 14h. O lance inicial é de R$ 74 milhões. Por enquanto, não há nenhum interessado em registro.
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