Finalistas da última Liga dos Campeões da Europa podem apelar ainda ao TAS,
mas devem mesmo ficarem sem reforços nas próximas duas janelas de transferências
Florentino Pérez e Enrique Cerezo, presidentes de Real e Atlético (Foto: Divulgação/Atlético de Madrid)
O Comitê de Apelação da Fifa negou o recurso de Real e Atlético de Madrid, punidos em janeiro passado por contratações irregulares de menores de idade estrangeiros, e confirmou a decisão de proibir os dois finalistas da última Liga dos Campeões da Europa de se reforçarem até 2018. As diretorias têm um prazo de cinco dias para apresentarem suas alegações no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, na sigla em francês) - merengues e colchoneros confirmaram em nota oficial que tentarão reverter a situação. Enquanto a nova ação não for julgada, o que deve demorar três meses, a sanção ficará suspensa. Mas, como a janela de transferências só será reaberta em janeiro, e dificilmente a corte muda uma medida como essa, os madrilenhos estarão fora dos próximos mercados de inverno e verão.
Além da proibição de inscreverem novos jogadores (efetivamente, até podem acertar contratações, mas não pode fazer as inscrições nas competições), os clubes levaram uma multa. O Atlético de Madrid pagou 900 mil francos suíços (cerca de R$ 3 milhões), enquanto o Real teve que desembolsar 360 mil francos suíços (R$ 1,3 milhão aproximadamente.
Em abril de 2014, a Fifa puniu o Barcelona pelos mesmos motivos e proibiu o clube de se reforçar no meio daquele ano e no início de 2015. Mas, depois de recorrer, o clube catalão ganhou tempo e conseguiu contratar no começo da janela do verão europeu. Em julho, confirmou o acerto com o uruguaio Luis Suárez, ao Liverpool, logo depois da Copa do Mundo de 2014, quando o atacante estava em baixa depois de ser suspenso por nove partidas pela mordida no ombro do italiano Chiellini. Negado o apelo em agosto, ficou sem poder inscrever o turco Arda Turan e o lateral-direito Aleix Vidal. Ambos só estrearam depois de seis meses treinando na equipe.
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