quarta-feira, 23 de março de 2016

Flagrada em dois exames, maratonista brasileira é suspensa por quatro anos

Melhor do país na São Silvestre e na Corrida dos Reis, Sueli Pereira da Silva, 
que possui índice olímpico, testou positivo pelo uso da substância eritropoietina

A corredora Sueli Pereira da Silva, de 39 anos, que teve dois exames antidoping positivos pelo uso de EPO (eritropoietina), hormônio que aumenta o desempenho através da maior oxigenação do sangue, foi suspensa do esporte pelo período de quatro anos (a punição é válida de 10 de janeiro de 2016 a 9 de janeiro de 2020). A notícia foi veiculada pelo jornal "O Globo" e, mais tarde, o GloboEsporte.com confirmou as informações com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
A entidade aguarda apenas o recebimento de documentos referentes à punição de Sueli para publicar uma nota oficial em seu site. De acordo com a CBAT, a esportista, que possui índice olímpico para os Jogos do Rio de Janeiro (mas tem a quarta melhor marca brasileira, e só é permitido a cada país inscrever três representantes), pode recorrer da decisão da comissão disciplinar. Dessa forma, seu caso iria para o plenário do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do desporto. Conforme noticiado pelo GloboEsporte.com em fevereiro, a atleta abriu mão na época de realizar a contraprova.
Sueli Pereira Silva, Corrida de Reis (Foto: Christian Guimarães)Sueli Pereira Silva senta no chão após completar a Corrida de Reis (Foto: Christian Guimarães)
Sueli Pereira da Silva foi foi flagrada duas vezes em dez dias no exame antidoping pelo uso de EPO. Primeiro, na São Silvestre, em São Paulo, no dia 31 de dezembro, quando ficou na quarta colocação, e depois na Corrida dos Reis, no dia 10 de janeiro, em Cuiabá, quando chegou em terceiro lugar. Em ambas as provas a goiana foi a brasileira mais bem colocada. 

Ainda segundo o jornal "O Globo", o filho de Sueli, Ronald, também foi suspenso por quatro anos por uso de EPO. Seu exame antidoping foi feito após a Corrida dos Reis.  
CASO ANA CLÁUDIA LEMOS
Recentemente, a velocista Ana Claudia Lemos, que é recordista sul-americana dos 200m, especialista nessa prova e nos 100m e peça importante do time do revezamento 4x100m brasileiro, testou positivo para a substância oxandrolona, um esteroide anabólico. A esportista, diferentemente de Sueli, solicitou a análise da contraprova, e a CBAt ainda aguada uma notificação oficial da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) sobre o caso. Enquanto isso, ela segue treinando.

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