Equipe dos brasileiros Rafael Sobis e Juninho mantém a calma após sofrer gols nos finais do tempo normal e prorrogação, e fica com o título do torneio pela quarta vez
Capitão, brasileiro Juninho ergue a taça de campeão junto com os companheiros do Tigres (Foto: EFE)
Gignac, Juninho, Rivas e Jiménez converteram os penâltis para a equipe do técnico brasileiro Ricardo Ferreti. Sola e Fuentes fizeram no Pumas, enquanto Martínez e Cortés falharam. É a quarta vez na história que o Tigres levanta a taça do torneio. A última vez tinha sido há quatro anos, em 2011. A conquista da competição nacional também ameniza a decepção com a perda da Libertadores da América, em agosto. Na ocasião, a equipe mexicana foi derrotada pelo River Plate por 3 a 0, no Monumental de Nuñez, e ficou com o vice-campeonato.
O jogo
A missão do Pumas era bastante complicada. Depois de sair derrotado pelo Tigres por 3 a 0, na partida de ida, na última quinta-feira, a equipe precisava de muitos gols. A reação só começou efetivamente no último minuto do primeiro tempo. E com a colaboração do goleiro rival Nahuel Guzmán. Ele saiu mal do gol após um cruzamento, e a bola ficou nos pés do atacante Eduardo Herrera, que completou para as redes.
Atacante francês Gignac comemora o seu gol na prorrogação (Foto: EFE)
Na volta do intervalo, o Pumas não demorou muito para ampliar. Fidel Martínez cruzou com perfeição na área para Britos, que testou sem chances para Guzmán. Ainda faltava mais um gol para levar para seguir vivo, ele veio somente no fim. Aos 41 minutos, Torales subiu mais alto que todo mundo após cobrança de escanteio e cabeceou firme para fazer o terceiro.
A torcida do Pumas explodiu no estádio Olímpico, e o milagre da reviravolta parecia provável. Mas três minutos depois os donos da casa tomaram um balde de água fria. Eduardo Herrera, autor do primeiro gol, foi expulso e deixou o time com um jogador a menos para a prorrogação.
Em vantagem numérica, o Tigres não perdoou o rival. Aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, o francês Gignac dominou dentro da área, passou pelo zagueiro e bateu firme na canto esquerdo do goleiro Palacios para diminuir. Parecia ser o gol do título do Tigres. Mas faltando cinco minutos para o fim da partida, Ayala também recebeu o vermelho e devolveu a igualdade em campo. O Pumas então não desperdiçou a chance. Se lançou ao ataque e Alcoba aproveitou falha da defesa adversária após lateral para marcar o quarto, levando a partida para os pênaltis.
Logo na primeira cobrança, Martínez desperdiçou para o Pumas. O primeiro do Tigres foi do francês Gignac, que bateu forte e fez. Na sequência, Sola empatou o duelo. O brasileiro Juninho não titubeou e colocou os visitantes de novo em vantagem. Mas Fuentes voltou a igualar a disputa. Foi a vez então de Rivas deixar a sua marca e colocar pressão no rival. Cortés foi para a bola e parou em Guzmán. Coube a Jiménez bater com categoria e decretar o título do Tigres.
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