O Botafogo comemorou, nesta sexta-feira, o título da Série B, mas a conquista começou a ser articulada no início do ano. Com um elenco montado a dedo para a disputa da competição, o Alvinegro se preparou, desde janeiro, para este momento.
E como no dinâmico mundo do futebol as coisas mudam rapidamente, alguns personagens importantes nesse processo já não estão mais no clube. É o caso de Rodrigo Pimpão, por exemplo. Autor de sete gols e protagonista alvinegro no início da Série B, o atacante, hoje no Emirates Club, segue acompanhado o Botafogo de longe e comemorou o objetivo alcançado.
- Fico muito feliz em ter feito parte desse grupo, sinto que fiz parte disso tudo, o que me deixa muito orgulhoso. Sempre que estive em campo tentei honrar da melhor maneira a camisa do Botafogo, sempre batalhando do início até o final dos jogos. Desde minha saída acompanho sempre o noticiário sobre Botafogo, pois tenho muitos amigos lá e um carinho especial pelo clube. Espero um dia poder voltar a vestir esse manto - disse Pimpão.
E como no dinâmico mundo do futebol as coisas mudam rapidamente, alguns personagens importantes nesse processo já não estão mais no clube. É o caso de Rodrigo Pimpão, por exemplo. Autor de sete gols e protagonista alvinegro no início da Série B, o atacante, hoje no Emirates Club, segue acompanhado o Botafogo de longe e comemorou o objetivo alcançado.
- Fico muito feliz em ter feito parte desse grupo, sinto que fiz parte disso tudo, o que me deixa muito orgulhoso. Sempre que estive em campo tentei honrar da melhor maneira a camisa do Botafogo, sempre batalhando do início até o final dos jogos. Desde minha saída acompanho sempre o noticiário sobre Botafogo, pois tenho muitos amigos lá e um carinho especial pelo clube. Espero um dia poder voltar a vestir esse manto - disse Pimpão.
Rodrigo Pimpão e Gilberto foram destaques no início da campanha (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Negociado no meio do ano com a Fiorentina, Gilberto segue acompanhando o Botafogo e recebe notícias pela família, botafoguense fanática. A mãe do lateral, inclusive, esteve no Estádio Nilton Santos no jogo no último sábado, na derrota para o Santa Cruz.
- É meio impossível não acompanhar porque a minha mãe é botafoguense fanática, o meu irmão também. Eles estão sempre mandando notícias para mim, dizendo o que está acontecendo, mandando fotos. Na semana passada me avisaram que o Botafogo estava na Série A. Tenho amigos no clube também, o Sassá, o Octávio... Sempre que posso falo com eles, mando mensagem desejando boa sorte antes dos jogos. Eles são muito meus amigos. Fiquei muito feliz por eles. Estava na torcida. Também sinto que fiz parte disso, porque o começo do ano foi difícil para todo mundo, em meio a várias críticas e desconfiança. E o time conseguiu fazer uma campanha desde o Carioca até a Série B, mostrando superioridade sobre os adversários. Os jogos em que atuei, fui sempre feliz, sempre dei o meu máximo e sinto que fiz parte, sim, dessa conquista - recordou Gilberto.
René Simões comandou o Botafogo em 12 rodadas na Série B (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Demitido em julho, o técnico René Simões também se sente parte da conquista. O treinador ressalta que foi um dos responsáveis pela montagem do elenco do Botafogo para a Série B.
- Eu sou campeão, não tenha dúvida. Desse elenco não participei apenas das contratações do Navarro e do Lindoso. Com o Neilton estávamos negociando desde a suspensão do Jobson. A saída do Pimpão acabou acelerando. O Ronaldo foi indicação de um conselheiro, já estávamos pensando nele, mas não aconteceu. Ele veio depois. Todos os outros foram jogadores que trouxemos. O Jefferson foi um trabalho incessante que fiz com ele e com os empresários dele. Definimos que ele seria o líder do time. Queria jogadores com sede, fome e pressa. Não queria nenhum jogador rico. O Daniel Carvalho era um jogador rico. Mas veio com fome, por causa do filho dele. Montamos um time com DNA ofensivo e trabalhamos muito. Um chão de fábrica. O grupo trabalha muito e é muito amigo. O Ricardo já falou isso. Fizemos eles entenderem o peso da camisa do Botafogo. Foi legal ver o Ricardo no momento da mudança. Bateram (diretoria) na cabeça dele que o Botafogo poderia se classificar com os garotos. Mas o Ricardo, de forma firme e inteligente, fez o que tinha que ser feito. Série B se ganha com homens e alguns garotos fora da curva, como Fernandes, Luís Henrique e Sassá. Mas não poderia ser um time de garotos, como eles queriam. O Ricardo é um cara sério e espetacular. Me sinto muito feliz com a conquista. Vai para o meu currículo - frisou René Simões.Dentro de campo, festa pelo acesso garantido após o triunfo sobre o Luverdense, na Arena Fonte Nova, na tarde deste sábado. Fora do gramado, provocações para o maior rival, com direito a recado nas redes sociais. Assim foi o sábado do Vitória, dia em que o Rubro-Negro carimbou o retorno para a Série A, quase um ano após ter sido rebaixado.
Logo após o fim do jogo contra o Luverdense, o perfil oficial do Vitória no Facebook foi atualizado com uma imagem provocativa ao Bahia, que não conseguiu subir de divisão, e uma mensagem que, apesar de não ser endereçada nominalmente, tinha como destino o presidente tricolor, Marcelo Sant’Ana, que no início do ano afirmou que o estado possuía apenas um clube grande.
- No dia 4 de Fevereiro de 2015, um jovem afirmou que na Bahia só existia um clube grande, de ponta e que era respeitado por todos. O tempo passou e percebemos que mesmo com os impulsos da juventude, o garoto estava certo. Parabéns, Esporte Clube Vitória, você é o único representante do estado na primeira divisão. Juntos, mostramos para o Brasil que time grande quando cai sobe no ano seguinte – dizia a mensagem.
Com 66 pontos, o Vitória ocupa a segunda colocação da Série B. Na última rodada da competição, o Rubro-Negro enfrenta o Santa Cruz, que também conquistou o acesso para a elite do futebol nacional.
Pelas redes sociais, Vitória provocou o Bahia, que permanece na Série B (Foto: Reprodução / Facebook)
Festa no Horto! Mas dessa vez do América-MG. O Coelho empatou por 1 a 1 com o Ceará(confira os melhores momentos da partida no vídeo acima), neste sábado, e garantiu a classificação para a Série A do Brasileiro da próxima temporada. Depois do apito final do árbitro, só festa dos jogadores, que enalteceram o trabalho realizado durante toda a competição, que culminou na passagem para a elite nacional.
- Tudo agora é festa, e, graças a Deus, meu ano foi uma benção, desde que estava na Série A-2 do Campeonato Paulista, tive oportunidade de ir para o América-MG depois, foi difícil, sofrido, mas conseguimos o acesso. Agora temos que comemorar - destacou o meia Marcelo Toscano, um dos destaques da campanha do América-MG na competição.
Jogadores do América-MG comemoram o acesso à Série A (Foto: Maurício Paulucci)
Em um dado momento, a narração anuncia o pênalti. "Pênalti? Pênalti?", perguntava. Sim, o Santa Cruz tinha a chance de abrir o placar.
- É o Daniel. Ele vai fazer esse gol.
Dito e feito. Gol. E alívio.
A partir daí, sem tensão nenhuma, Grafite vibrou com o gol de Bruno Moraes. Mas o gol de Bileu foi o que fez ele cair na risada.
- Olha só. Até Bileu fazendo gol!
Grafite comemora um dos gols do Santa Cruz na partida do acesso coral (Foto: Daniel Gomes)
O destino fez uma das suas ironias. A maior contratação do Santa Cruz nos últimos anos não esteve no jogo do acesso. Não entrou em campo e nem viajou para Itu, onde a equipe bateu o Mogi Mirim por 3 a 0, neste sábado, e garantiu presença na Série A após 10 anos de saudade.Grafite foi, no dia da decisão, o que se acostumou a ser enquanto esteve longe do clube das três cores: torcedor. Uma das peças mais importantes do elenco esteve como a maioria de tantos mortais corais, à frente da televisão.
Ele se recusava a sofrer. Nos primeiros dez minutos, nem olhou para a televisão e confessou:
- Eu queria jogar um dominó para desopilar, mas a galera não quis.
A casa de Grafite estava cheia de familiares. Alguns trajando a camisa do Santa Cruz, mas todos igualmente tensos. O camisa 23 apenas balbuciava algumas palavras com quem estava ao seu lado. "Quanto está o jogo do Vitória?", perguntava insistentemente. Quando não, o silêncio imperava.
Para passar o tempo - ainda sem coragem de se martirizar - brincava com a filha caçula, Sofia. Depois, viu a bolinha pintar na tela. "Gol do Náutico?". Sim, era gol do Timbu, que ficava a dois pontos do Santa Cruz na tabela. O acesso não era garantido.
O primeiro tempo terminou e Grafite beliscou uma fruta. Tentou se distrair. Um simples telefonema já era motivo para abandonar a sala e se concentrar sozinho, em seu íntimo. Quando a segunda etapa começou, quase não lhe restaram unhas. O nervosismo era quase palpável.
- Eu queria jogar um dominó para desopilar, mas a galera não quis.
A casa de Grafite estava cheia de familiares. Alguns trajando a camisa do Santa Cruz, mas todos igualmente tensos. O camisa 23 apenas balbuciava algumas palavras com quem estava ao seu lado. "Quanto está o jogo do Vitória?", perguntava insistentemente. Quando não, o silêncio imperava.
Para passar o tempo - ainda sem coragem de se martirizar - brincava com a filha caçula, Sofia. Depois, viu a bolinha pintar na tela. "Gol do Náutico?". Sim, era gol do Timbu, que ficava a dois pontos do Santa Cruz na tabela. O acesso não era garantido.
O primeiro tempo terminou e Grafite beliscou uma fruta. Tentou se distrair. Um simples telefonema já era motivo para abandonar a sala e se concentrar sozinho, em seu íntimo. Quando a segunda etapa começou, quase não lhe restaram unhas. O nervosismo era quase palpável.
Grafite apelou para o computador, celular e às unhas para driblar nervosismo durante a partida (Fotos: Daniel Gomes)
Em um dado momento, a narração anuncia o pênalti. "Pênalti? Pênalti?", perguntava. Sim, o Santa Cruz tinha a chance de abrir o placar.
- É o Daniel. Ele vai fazer esse gol.
Dito e feito. Gol. E alívio.
A partir daí, sem tensão nenhuma, Grafite vibrou com o gol de Bruno Moraes. Mas o gol de Bileu foi o que fez ele cair na risada.
- Olha só. Até Bileu fazendo gol!
Sogra de Grafite, Dona Rita caiu no choro com o acesso garantido (Foto: Daniel Gomes)
Foi quando a ficha caiu. Todos os tricolores sabiam que eram, agora, da elite do futebol brasileiro. Dona Rita, sogra do jogador, também sabia disso. E desabou em lágrimas.
Logo Grafite, que chegou com status de popstar, aclamado por mais de cinco mil torcedores no Arruda. Prometeu levar o time ao acesso e contribuiu para isso. E, no dia da comemoração, a fez reclinado em uma poltrona, ao lado da família. Assim como vibrou pelo Santa Cruz nos últimos anos.
- Pronto, agora já era. Posso voltar para o Catar não é, dona Rita?
- Não, você vai ficar aqui. Tem mais coisa para fazer - sentenciou.
Logo Grafite, que chegou com status de popstar, aclamado por mais de cinco mil torcedores no Arruda. Prometeu levar o time ao acesso e contribuiu para isso. E, no dia da comemoração, a fez reclinado em uma poltrona, ao lado da família. Assim como vibrou pelo Santa Cruz nos últimos anos.
- Pronto, agora já era. Posso voltar para o Catar não é, dona Rita?
- Não, você vai ficar aqui. Tem mais coisa para fazer - sentenciou.
Na Parte de Baixo foram definidos os 03 primeiros Rebaixados ,continua na briga pela permanecia Ceará com 42 Pontos,Oeste com 43 e Macaé com 43.
17 | Ceará | 0 |
18 | ABC | 0 |
19 | Boa Esporte | 0 |
20 | Mogi Mirim | 0 |
Outra importante figura do América-MG, que chegou aos 64 pontos e não pode mais ser ultrapassado pelo Bragantino, quinto colocado da Série B, foi o meia Mancini, que destacou o trabalho da diretoria ao manter o técnico Givanildo Oliveira, mesmo com um Campeonato Mineiro abaixo do esperado, quando o Coelho sequer chegou às semifinais.
- Para mim é uma satisfação, meu primeiro acesso, foi merecido o que conseguimos, fizemos um trabalho muito bem feito, formos persistentes, nosso trabalho foi bom. Somos merecedores. Série
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