O Fluminense já foi eliminado da Copa do Brasil, mas a competição ainda traz transtorno ao clube. O presidente Peter Siemsen e o vice de futebol Mário Bittencour foram julgados nesta sexta-feira pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que considerou a dupla ofendeu o árbitro Leandro Vuaden. Com a decisão, ambos foram multados em R$ 10 mil cada e estão suspensos por 60 dias.
Vuaden compareceu ao julgamento e prestou depoimento. O árbitro confirmou as palavras narradas na súmula e afirmou que se sentiu ofendido pelos integrantes do clube carioca. Ainda segundo ele, os dirigentes precisaram ser contidos pelo policiamento.
O Fluminense reclamou bastante do pênalti marcado por Vuaden em lance entre Gum e Zé Roberto. Nesta sexta-feira, o árbitro comentou o lance e manteve a opinião. "Já cometi vários equívocos e não tenho problema algum em assumir isso. Eu, analisando com toda a sinceridade, vi o lance e continuo com minha posição de penalidade máxima da minha visão, do ângulo que estava no momento da marcação", explicou o árbitro.
Peter Siemsen e Mário Bittencourt não compareceram ao julgamento, deixando a defesa nas mãos do advogado Marcelo Mendes, que tentou convencer a comissão de que Vuaden errou ao marcar o pênalti. A tática não deu certo e os dirigentes do Fluminense acabaram punidos. Já o auxiliar técnico Pedro Gama foi suspenso por uma partida por ter desrespeitado o árbitro.
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